Edição 78 - 29/06/2012

Rio fez a sua parte

 
Paralisação no BCB-RJ teve cerca de 85% de adesão
Leia abaixo os avanços decorrentes do nosso movimento de ontem


Servidores do BCB-RJ aprovam por unanimidade nova paralisação na próxima 5ª.f, 5.7, caso até lá o Governo não apresente uma proposta salarial digna.

O BCB paralisou suas atividades em sete estados. Em Brasília, cerca 250 servidores do banco se deslocaram até a porta do MPOG para participar da manifestação que reuniu cerca de 1.500 representantes das carreiras federais.

Centenas de professores do ensino superior, em greve, sob o comando da ANDES, vieram em passeata até o prédio do BCB-RJ, e se somaram a nossa mobilização.


1) Ministério do Planejamento convoca para hoje reunião com Carreiras Típicas de Estado


A Secretaria Executiva do Ministério do Planejamento se reunirá com representantes das carreiras típicas de Estado na tarde de sexta-feira (29/6), às 14h, para tratar da Campanha Salarial 2012. O encontro com o Governo foi anunciado pelo presidente do Sindifisco Nacional e do Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado), Pedro Delarue, durante ato público que reuniu cerca de 1.500 integrantes das carreiras em frente ao órgão na tarde de quinta-feira (28/6).


O protesto foi mais uma demonstração de indignação das carreiras perante à falta de contrapropostas do Executivo durante as negociações salariais. O Governo não apresenta uma posição concreta para as demandas desde 2011.


Já passam de 20 o número de carreiras que estão em Campanha Salarial Conjunta. São elas: Servidores e Técnicos do Banco Central; Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil e o Trabalho, Delegados e Peritos da Polícia Federal; Analistas de Comércio Exterior; funcionários do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada); Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental; Auditores-Federais de Controle Interno; Advogados da União, dentre outros.(Fonte: Site do SINDIFISCO)


2) Presidente Tombini recebe Sinal e assume compromissos


O Presidente Tombini se comprometeu a trabalhar dentro do Governo para a equiparação das tabelas com a SRF e a modernização das carreiras. Aceitou, também, a proposta encaminhada pelo Sinal de criar uma mesa de negociação específica do BCB, para tratar de uma pauta não financeira e reafirmou a vontade do BCB de apresentar resultados no GT da litigiosidade.

João Marcus, o economista Adhemar Mineiro e servidores do BC na paralisação

 

3)Imprensa repercute nossa paralisação

 

– CORREIO BRASILIENSE / BLOG DO SERVIDOR/ 5ºf, 28.6 -11:14 pm
Servidores do BC cruzam os braços em sete estados
Os servidores do Banco Central fizeram uma paralisação de 24 horas nesta quinta-feira (28/06) para reivindicar o reajuste salarial da categoria. A mobilização afetou sete regionais e foi mais intensa no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Os sindicalistas divulgaram que, no Rio, a adesão chegou a 85% e, em São Paulo, a 50%. Devido à greve, os técnicos responsáveis por monitorar o mercado de capitais tiveram de usar os computadores da Associação Brasileira das Entidades de Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), pois o prédio do BC na capital fluminense foi fechado pelos manifestantes.

Em reunião com representantes dos servidores, o presidente do BC, Alexandre Tombini, se comprometeu a levar as reivindicações ao governo federal, mas ressaltou que qualquer decisão sobre a folha de pessoal no funcionalismo deve partir da presidente Dilma Rousseff.

– FOLHA DE SÃO PAULO / TONI SCIARRETTA/ 28/06/2012 – 16h38 Uma paralisação dos funcionários levou o Banco Central a deslocar hoje os trabalhos do Demab (Departamento de Operações do Mercado Aberto), responsável pelas operações com câmbio e com títulos públicos, para uma sala de contingência que fica no prédio da Ambima (Associação das Entidades do Mercado de Capitais) no Rio de Janeiro.

A manifestação foi organizada pelo Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central), que junto com outros sindicatos de servidores fazem hoje uma série de paralisações do funcionalismo público federal. Eles reivindicam aumento salarial para a categoria, que está com salário congelado há quatro anos.

Foi do prédio da Ambima que o BC vendeu hoje contratos de swap cambial, operação que equivale a uma venda futura de dólares, utilizada normalmente para conter a pressão de alta da moeda americana.

Segundo o BC, apesar da mudança de endereço, os trabalhos funcionaram normalmente e não tiveram consequência nas operações rotineiras do mercado de capitais. O BC afirma que não houve piquete dos sindicalistas e que preferiu fazer a mudança de endereço por precaução.

Paralisação faz BC deslocar mesa de operação de títulos no Rio

 

 

Assembleia do Sinal e o apoio dos professores do ensino superior

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