Edição 70 - 23/07/2012

Presidente do Sinal Nacional comenta coluna do site Congresso em Foco que o apontou como o líder dos servidores na campanha salarial

Em entrevista exclusiva concedida ao SINAL-DF, Sérgio Belsito se pronunciou sobre o texto de opinião de Vasconcelos Quadros publicado na última segunda-feira na coluna Esplanada do Congresso em Foco. Belsito afirmou que a coluna veio em bom tempo, uma vez que a cobertura sobre a campanha dos servidores tem sido distorcida ao ser associada às centrais sindicais. A campanha salarial tem sido realizada em um movimento apartidário e com a preocupação central na transformação e melhora do Estado de forma independente do governo de plantão. A briga pelo aumento salarial, como se referiu Belsito, tem no SINAL uma figura central em função da experiência que o Sindicato demonstrou ao longo deste movimento.

O movimento é, também, apontado por Belsito como a primeira vez em que as carreiras típicas de Estado se unem na luta contra o equívoco iniciado no governo Collor de que o servidor público é um bode expiatório, e buscam reestruturar o Estado com estrutura forte e permanente de forma que a burocracia protegeria a sociedade e o governo de plantão. As carreiras estão coesas com a responsabilidade da luta pela implementação do direito de reposição. Segundo o presidente do Sinal. “A responsabilidade da Campanha sindical é com a Nação, e com o Banco Central como órgão de Estado”.

 

Confira abaixo o que foi publicado na coluna Esplanada no site Congresso em Foco

 

Máquina do governo pode parar no dia 31

Essa é a ameaça de sindicalista que lidera movimento de servidores federais, segundo Vasconcelos Quadros, na Coluna Esplanada.O grande teste – Auditor, 58 anos, 36 de carreira, sem vínculos partidários e longe dos barulhentos movimentos sindicais, o carioca Sérgio Belsito (foto) já virou um enorme problema para o governo. Presidente do Sindicato dos Funcionários do BC, ele conseguiu unificar as 19 entidades que integram as chamadas carreiras de estado (110 mil servidores federais na base) e ameaça parar a máquina a partir das 24 horas do próximo dia 31 caso a presidente Dilma Rousseff mantenha a posição de não negociar as perdas salariais da categoria acumuladas desde 2008, algo em torno de 23%.

Leão na jaula – “Não seremos mais enrolados. Estamos saturados. O governo não tem proposta”, diz o dirigente. A greve está marcada e o alvo são dois setores sensíveis: a mesa de operações do BC e o sistema de arrecadação da Receita Federal.

Colapso – O gerenciamento do impasse é o primeiro grande teste a ser enfrentado por Dilma em 19 meses de governo. Belsito não faz bravata. E é claro quanto ao efeito do inédito movimento: o coração do estado entraria em colapso.

 

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