A mobilização como fator de unificação pela retomada das negociações
A intransigência do governo Dilma Rousseff durante a campanha salarial, em detrimento do diálogo, resultou em uma inédita união do funcionalismo, especialmente das Carreiras de Estado.
Algumas dessas carreiras, assim como a nossa, rejeitaram a proposta dos 5-5-5 e o governo afirma que, além das negociações estarem encerradas voltará a conversar somente em 2013. Isso, para nós, não significa o término da luta. Nossa mobilização prosseguirá até conseguirmos o restabelecimento do diálogo.
Já estamos trabalhando em três frentes: junto à direção do BC, ao Congresso Nacional e ao Executivo, por meio do Ministério do Planejamento e Gestão (MPOG). Ao contrário do que afirmou, em entrevista, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, não se trata de “arrependimento” e sim a reafirmação da nossa luta pelo direito constitucional à manutenção do valor real dos nossos salários.
E alcançaremos a vitória somente com nossa unidade de ação. Vamos canalizar nossas energias em prol de um sentido comum, qual seja, provar a importância do corpo funcional do Banco Central à sociedade brasileira; mostrar o valor dos servidores que, efetivamente, fazem o BC ser reconhecido mundialmente. Exigimos esse reconhecimento também com a reabertura das negociações.
Conclamamos TODOS OS SERVIDORES: os que votaram pela rejeição, os que votaram pela aceitação e os que não votaram a que se engajem no necessário – e urgente – processo de mobilização da categoria, a começar pela construção de um forte DIA NACIONAL DE LUTAS em 10 de outubro.
A luta continua.
Em defesa do Estado e da cidadania.