Mendonça reforça, em Congresso da Unacon, posição do MPOG sobre proposta salarial
O presidente nacional do Sinal, Sérgio Belsito, participou ontem, 7, do II Congresso Nacional da Carreira de Finanças e Controle (II Conacon), a convite da Unacon Sindical, para debater "democratização das relações de trabalho, lei de greve e regulamentação do artigo 151 da convenção da OIT”.
Participaram também da mesa, o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Sérgio Mendonça, o dirigente nacional da CUT, Pedro Armengol, e os presidentes da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Marcos Leôncio (DPF), e da Unacon, Rudney Marques (mediador).
Sergio Mendonça lembrou o processo de negociação salarial, a elevação das despesas de pessoal, os acordos, e citou as entidades que não fizeram acordo. Como em várias reuniões ou entrevistas, repetiu em sua apresentação que as categorias que ficaram fora do acordo deverão negociar em fevereiro, aceitando os 5-5-5 para 2014, sem retroatividade.
Mendonça informou que a matéria de segunda-feira, 6, do Correio Braziliense, foi um mal entendido, e que o ministério não foi consultado pela repórter por meio de sua secretaria ou do gabinete da ministra Miriam Belchior. Afirmou ainda que a notícia causou grande confusão para as carreiras, que procuraram informações sobre a possibilidade de reabertura de negociações.
Aproveitou para declarar novamente que, no MPOG, a questão está encerrada. Para quem ficou fora, não haverá sequer a proposta dos 5-5-5 para 2013.
O secretário reafirmou também que não há qualquer possibilidade de alguma carreira negociar acima dos 15,8%, comentando, inclusive, que a proposta é a mesma para qualquer carreira representada naquela mesa.
Observou, entretanto, que o governo se reserva o direito de reestruturar qualquer carreira. Isso pode ocorrer, por exemplo, se houver necessidade, ou urgência, de uma melhoria imediata para o funcionamento de qualquer órgão.