Sinal não para de agir pela reabertura das negociações
Especialmente após as eleições de outubro, o Sinal tem empreendido esforço concentrado pela reabertura das negociações, agindo em diversas frentes. O somatório de todas as ações já produziu pelo menos um resultado neste penúltimo mês do ano: a consciência dos mais diversos atores políticos e estatais do nosso país sobre a injustiça de castigar os servidores do Banco Central, responsáveis pela estabilidade monetária e a solidez e eficiência do sistema financeiro nacional, com zero por cento de aumento nos subsídios em janeiro próximo.
Dirigentes de vários estados estiveram em Brasília para, junto com a Diretoria do sindicato, visitar parlamentares, ministros, centrais sindicais, sindicatos e a Direção do BCB, formando uma ampla corrente de pressão para sensibilizar a chefe do Executivo a evitar danos ao Estado que dirige, oriundos do desestímulo e humilhação decorrentes do congelamento salarial de parte dos seus quadros mais qualificados.
Todos os setores trabalhados foram unânimes na simpatia aos nossos pleitos e se dispuseram a ajudar o movimento, cujo primeiro desfecho pode se dar ainda antes do Natal. Independentemente do seu sucesso imediato, formam um capital político que é patrimônio de todos os servidores desta Autarquia, e que de grande valia será na busca do teto do Executivo e da modernização da carreira de Especialista, metas mediatas da nossa ação sindical.
Além do objetivo de curto prazo, pelo menos mais dois mereceram atenção nestes dias de intensa batalha: a aprovação, pela CCJ da Câmara Federal, da PEC 147, admitindo-se a legalidade do topo do Executivo para os servidores do Banco Central, e a regulamentação da Convenção 151, adotada há anos pelo Brasil e que orienta o direito de greve e a negociação coletiva do servidor público.
Devemos todos permanecer mobilizados e atentos aos movimentos das próximas semanas.