DUAS (DE MUITAS) HISTORINHAS DE CORRUPÇÃO, E DUAS CONCLUSÕES ÓBVIAS.
OÿCASO DOS "VAMPIROS" – Improbidade administrativa, tr fico de influˆncia, forma‡Æoÿ de quadrilha, corrup‡Æo ativa e passiðva, sonega‡Æo de impostos e lavagem de dinheiro: todos estes comportamentos exemplares estÆo arrolados pelo Minist‚rio P£bliðco Federal nas provas de que j dispäe sobre as "figuras" que integram o esquema fraudulento de compra de hemoderivados do Minist‚rioð da Sa£de.ÿ O montante envolvido?ÿ Pode passar de DOIS BILHåES DE REAIS.ÿ
Segundo o Ministro Humberto Costa, textualmente, "O £nico ministroð que apurouÿ (irregularida-des) com profundidade fui eu. O £nico governo que apurou foi o do presidente Lula." Disse mais que todos no governo estÆo desde o primeiro dia empenhadosð na transparˆncia e na constru‡Æo de um sistema de combate … corrup‡Æo.
Efetivamente, neste caso de resolu‡Æoð relativamente r pida (o ministro parece ter encomendado a devassa h apenas um ano) parece que quem trabalhou bem foi a Pol¡cia Federal.ÿ Todos aqueles envolvidos que j foram presos tiveram contas bloqueadas e sigilos quebrados.
DOIS DOS "DRµCULAS" – Um deles, por‚m, ainda tentou ser "espertinho" e conseguiu fazer trˆs transferˆncias eletr“nicas para contas de parentes pr¢ximos na 6¦. feira 21.ÿ Nesse dia, o Banco Central comunicara aos bancos o bloqueio da movimenta‡Æo das contas de todos os envolvidos no esquema e, entÆo, avisado por um deles, o BC deu o alerta, bloqueando as movimenta‡äes.
NÆo se sabe ainda qual o valor total do dinheiro que tem ido pelo ralo da corrup‡Æo no caso (chamado "dos vampiros").ÿ Outro deles, considerado um dos mentores, Louren‡o Rommel Peixoto, tem hoje, s¢ pela propriedade de im¢veis emÿ reasÿ supervaloriza-dasð do DF, um patrim“nio avaliado em R$ 7,1 milhäesð, quase R$ 4,5 deles utilizados no per¡odo de apenas trˆs meses que foi de maio a julho de 2003.
O CASO µGORA: DESVIO DE DINHEIRO DO FAT – Fruto de fraudes como no caso da µgora, aquela ONG petista envolvida tamb‚m "at‚ os gorgomilos" com desvio de dinheiro.ÿ SÆo milhäes de reais, sa¡dos (inclusive para o Programa Primeiro Emprego) diretamente do Fundo de Amparo ao Trabalhador-FAT, que por sua vez vem dos recursos do FGTS. A t¡tulo de qualificar trabalhadores, a ONG, fundada por um amigo de 20 anos de pescarias do Presidente Lula, justificou o desvio de rios de dinheiro atrav‚s de notas frias.ÿ A investiga‡Æo mal come‡ou, e nÆo se sabe onde vai parar.
PAGAR BEM AOS SERVIDORES MAIS BARATO PARA O GOVERNOð … – Citamos os dois – entre tantos outros casos que vˆm pululando desde a posse do governoð Lula – como exemplos de uma "arrecada‡Æo" que o governo s¢ nÆo faz se nÆo quiser.ÿ Apurar fraudes, recuperar o dinheiro p£bliðco descaradamente lavado por uma turma cada vez mais gananciosa e atrevida deveria ser a prioridadeð do governo para fazer seu caixa.ÿ Para fazˆ-lo, deveria ‚ fortalecer o Estado, fortalecendo seus servidores, qualificando-os, remunerando-os como requerem suas atribui‡äes espec¡ficas e seu papel no combate cerrado aos desvios do dinheiro p£blico.
O governo parece nÆo enxergar que ‚ muit¡ssimo mais barato pagar melhor o servidor do que perder pelo ralo bilhäes de reais que sangram os cofres da Na‡Æo e a envergonham.ÿ Tem por obriga‡Æo atuar cada vez mais na fiscaliza‡Æo das fraudes, em vez de querer diminuir o gasto do Estado taxando seus aposentados, sonegando pouco mais que migalhas nos Planos de Cargos ou baixando o teto de pagamento do servidor p£blico.
… ALM DE NÇO PRECISAR "PAGAR MICOS" – uma vergonha para o governo, al‚m dos escƒndalos envolvendo "companheiros", mandar o Ministro Amir Lando, da Previdˆncia, "alertar" os ministros do Supremo para o "rombo" que seria causado, a serem aceitas por aquele Tribunal as ADINs que preconizam a ilegalidade da taxa‡Æo.ÿ Como se fora poss¡vel os ministros aceitarem "recados", e o dinheiro dos aposentados tapar os buracos das in£meras fraudes.
O BANCO CENTRAL, NESSE CONTEXTO DE FRAUDES CONTRA O ESTADO – Nesses imbr¢glios, por‚m, ressalta a importƒncia do Banco Central, impedindo mais uma rotineira lavagem de dinheiro neste pa¡s eivado de injusti‡as e tantas trapa‡as.ÿ Nestes meses de campanhað salarial em que o funcionalismo reivindica pleitos considerados justos, devemos consciðentizar-nos cada vez mais da importƒncia das atribui‡äes que nos sÆo cometidas, e pelo exerc¡cio das quais merecemos, sim, o melhorð tratamento salarial por parte do governo.ÿ At‚ porque fazemos parte dele para o melhor – impedir os desvios – e nÆo para desbaratar os recursos p£blicos.
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