Edição 88 – 23/6/2015

Reposição, equiparação e modernização


Os servidores do Banco Central vão paralisar novamente as atividades no próximo dia 25, desta vez por 24 horas. O movimento, comunicado ontem à autarquia, é motivado pelo protelatório silêncio do governo, que só faz aproximar a fatídica data de envio ao Congresso dos projetos de lei orçamentária e de reajuste dos subsídios e outras condições negociadas ou impostas pelo MPOG.

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Os cálculos apresentados no início do ano já estão defasados em 2%, vez que a inflação deve ser bastante superior àquela que se previa no final de 2014. A subcorreção da tabela de imposto de renda, também posterior ao pedido de reajuste, também subtraiu, da mesma forma que em exercícios passados, mais um quinhão dos nossos minguantes subsídios.

Na sexta, 26, às 17 horas, está agendada desde março rodada da mesa seccional de negociação entre o Sinal e o BC, que doravante será representado pelo recém-criado grupo estratégico. Lembramos que semana passada seus integrantes estiveram no MPOG, sem relatar ainda o que se avançou na ocasião. A eficácia das conversas de sexta será ditada pelo grau de mobilização da véspera.

É perseguindo a reposição inflacionária e o equilíbrio interno entre as carreiras que as dez sedes do BC vão esvaziar-se na próxima quinta.

Não espere a segunda chamada. Não ligue o seu computador. Desça logo cedo ao pátio e faça-se ouvir pela direção do BC.

E você, aposentado, é convidado a mobilizar-se na porta do banco. Afinal, sua paridade com os da ativa é cláusula pétrea da pauta do Sinal e dos servidores públicos federais.

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