Edição 052 – 29/04/2022

SALVE O 1º. DE MAIO, DIA DO TRABALHADOR!

O Sinal-RJ parabeniza todos os Servidores e Servidoras – da Ativa, Aposentados (as) e Contratados (as) – do Banco Central do Brasil, pela passagem de mais um Dia do Trabalhador!

Apesar de todas as dificuldades atualmente enfrentadas – e elas não são poucas nem pouco relevantes! -, pelos Trabalhadores e Trabalhadoras brasileiros (as), temos a firme convicção de que, a partir de nossa Luta, dias melhores virão!

Em Comemoração do Dia do Trabalhador,  sugerimos a você o que, a nosso ver, é um excelente Programa:

Assistir ao Filme “Você não Estava Aqui”, a respeito do qual repassamos algumas informações a seguir.

Se você puder e quiser “ir mais longe”, escreva um texto sobre o Filme e concorra a um Prêmio oferecido pelo Sinal-RJ.

Salve o 1o. de Maio, Dia do Trabalhador!

Direção Ken Loach
Título original Sorry We Missed You
Gênero:Drama
Ano:2019País de origem:Reino Unido / França / BélgicaNesse filme, Ken Loach discute a “modernidade” das novas relações de trabalho. Mas fala também sobre a neurose do cotidiano familiar, sobre o descompasso de conciliar a vida pessoal e profissional numa sociedade opressora economicamente, que exige que o trabalhador “mate um leão por dia.” Na história, temos Ricky Turner (Kris Hitchen), trabalhador inglês, casado com Abbie (Debbie Honeywood), cuidadora de idosos, pai da doce menina Liza Jane (Katie Proctor) e do adolescente problemático Sebastian, chamado no filme por sua família de “Seb” (Rhys Stone). A responsabilidade de ser o provedor familiar faz Ricky aceitar o trabalho numa empresa de franquia de entregas, como entregador, no próprio veículo, de encomendas e correspondências. Para os leigos entenderem, ele é um Uber de entregas de malotes e correspondências.

A crítica de Loach se concentra em mostrar que a relação empregatícia, supostamente paritária, na verdade, esconde a exploração desumana do trabalhador. A tal flexibilidade e autonomia de horário é, na prática, submeter o trabalhador a uma jornada insana. No filme, Ricky precisa lidar com problemas familiares e não pode se ausentar do trabalho. Cada dia em que ele se ausentar, paga uma multa e tem advertência; se ele se atrasa, qualquer que seja o motivo, paga multa também. O filho de Ricky, Seb, o coloca em muitos problemas, por não ir à escola e pichar lugares públicos. A relação de pai e filho se deteriora diante da rebeldia, falta de respeito e admiração, que o filho demonstra em relação ao pai. A mãe, Abbie, também sobrecarregada com os idosos que atende, alguns com comportamento irascível, entra em conflito com o marido por causa do filho. Nesse quadro familiar caótico, Loach parece querer falar que a incompatibilidade entre vida familiar e profissional é um dos males do novo século.

Exibição: Telecine Cult, dia 06.05, às 00h10 e dia 08.05, às 12h35

 

Diga pelo que você quer lutar!

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