Edição 170 – 26/10/2015
“Se liga, direção”
Enquanto os bancários se preparam para receber 10% a mais nos contracheques, à vista, e bônus de fim de ano, os servidores do Banco Central ainda aguardam o anúncio oficial de mais um ano, ou quase, de estiagem salarial. Por lá, a compensação dos dias parados será parcial, de cerca de um terço do total, à razão de uma hora por dia, de modo que até antes do Natal o acordo dos supervisionados terá sido cumprido.
Por aqui transcorre a Semana de Cultura Organizacional. Quarta última, 21, foi o dia do reconhecimento, no qual equipes poderiam reconhecer outras equipes e servidores reconhecer os valores de seus pares. Tudo voluntário e no melhor estilo facebook, onde era possível curtir, quer dizer, reconhecer, mas não expressar sentimentos negativos. Ao contrário das redes sociais, no entanto, não era possível comentar sobre o desempenho deste ou daquele.
Uma rápida visita à página do reconhecimento de equipes, nesta manhã, mostra a ausência da diretoria colegiada na lista dos premiados. E quanto ao valor “Responsabilidade Social”, o especialista Alexandre Tombini, da Secre, não recebeu qualquer dos 2588 reconhecimentos registrados.
Assim, para que a Diretoria Colegiada não passe em branco pelo processo, selecionamos algumas frases expressas na enquete de São Paulo, dentre elas as do título desta matéria, que podem apresentar indícios do sentimento que grassa banco afora:
“É necessário mais disposição à direção do BC para resolução dos problemas do funcionalismo, não só em relação à campanha salarial, mas também em relação a melhorias na qualidade de vida e no ambiente de trabalho”
“O corpo técnico desta Autarquia merece pelo menos o respeito e a defesa dos seus interesses pela alta administração desta organização”
“’Lidere, siga ou saia do caminho.’ – Thomas Paine, político anglo-americano (1737-1809)”
#somostodosbancocentral