Edição 024 – 15/02/2022

SERÁ QUE A DIRETORIA E OS SERVIDORES ESTÃO FALANDO A MESMA LÍNGUA? (PARTE 1)

Se a primeira reunião com o presidente do Banco se mostrou insossa, a segunda, realizada no último dia 3, foi assombrosa pela incapacidade da Diretoria da nossa Instituição de estabelecer um diálogo sobre as necessidades da Categoria, seja em termos de Reajuste Salarial, seja em termos de propostas sérias que permitam fazer avançar um novo Plano de Cargos e Salários (PCS).

Como já havíamos ressaltado no Apito Carioca referente à primeira reunião, é sempre importante separar o joio do trigo.

O presidente voltou a comentar que sua posição é contrária à concessão de Reajuste Salarial a quaisquer Categorias neste ano, em virtude da ausência de espaço orçamentário.

Realçou apenas o que qualquer um já sabia: a luta pelo Reajuste Salarial terá de ser feita exclusivamente pelos Servidores e por cima da atual Diretoria, que não mexerá uma palha neste sentido.

No que tange a um novo PCS, o Banco se pronuncia favoravelmente à designação da Carreira como Exclusiva de Estado; a nova nomenclatura (Auditor) para os Analistas; à modernização de atribuições e prerrogativas, inclusive com proteção legal; ao nível superior para os Técnicos; e à CENTRUS como Previdência Complementar para os Servidores da Casa.

Novamente a questão é: vai mexer uma palha neste sentido?

Neste aspecto é sempre bom lembrar os dois pesos e as duas medidas utilizados pela Administração Central do Banco no que tange ao Projeto de Autonomia dos Mandatos da Diretoria e à Emenda 51.

No primeiro, não aceitou qualquer sugestão sobre o Projeto e nele se empenhou até a sua aprovação.

Na segunda, disse ser favorável, apenas para deixar morrer serenamente no Congresso Nacional, sem nenhuma ação concreta de sua parte.

Para melhor compreensão, é necessário entender a postura do Sr. Roberto Campos Neto perante o Congresso.

No final de 2021, quando ainda tramitava a PEC 32, o presidente do BACEN se mostrou extremamente favorável à “Reforma Administrativa”, que preconizava atrelar os Vencimentos dos Servidores a índices de desempenho, de produtividade.

Não custa lembrar aos esquecidos que isto significava que apenas receberiam remuneração integral os Servidores que cumprissem suas metas.

Isto era simplesmente uma forma de colocar em disponibilidade ou mesmo demitir Servidores que não cumprissem metas fixadas.

A retribuição pecuniária só poderia acontecer para aqueles que superassem suas metas.

Quem confunde isto com o Bônus da Receita está enxergando focinho de porco em tomada de parede!

A Taxa de Supervisão que o Banco apoia, não à toa, financiaria apenas atividades e projetos estratégicos, e não um Bônus para toda a Categoria.

O que se depreende disso é a implantação de um possível Programa bastante seletivo de recompensas financeiras, exclusivamente a critério da Administração.

Se quisermos um Reajuste Salarial ao invés de um “vale-cafezinho”, teremos de arrancá-lo do Governo Federal, junto com as demais Categorias Profissionais em luta.

Todos à Paralisação do próximo dia 24, das 14h às 18h!!!

(A PARTE 2 DESTE TEXTO SERÁ PUBLICADA NO DIA 17.02.2022)



MODELO DE E-MAIL A SER ENVIADO AO PRESIDENTE DO BANCO,

À DIRETORA DE ADMINISTRAÇÃO E AO CHEFE DO DEPES.

ASSUNTO: REAJUSTE SALARIAL URGENTE!!!

presidencia@bcb.gov.br
secre.dirad@bcb.gov.br
gabin.depes@bcb.gov.br

Solicito sua urgente tomada de providências com vistas ao Reajuste Salarial dos Servidores do Banco.

Entramos no terceiro ano sem Reajuste Salarial, frente a uma inflação que só no ano passado superou os 10%.

É de 26,3 salários a perda acumulada de agosto-2010 a outubro-2021.

O Sr., dirigente maior de uma Instituição do Estado Brasileiro tão bem sucedida e premiada, nacional e internacionalmente, não deve fechar os olhos diante da grave erosão salarial de quem produz tais resultados, os Servidores do Banco.

Não dá mais para esperar!

No aguardo de sua urgente manifestação.

ATÉ QUANDO?

O gráfico ilustra a defasagem salarial em relação ao patamar de julho de 2010, considerando as três parcelas de reajuste de 5%, concedidas em janeiro de 2013, 2014 e 2015, as parcelas de 5,5%, em agosto de 2016, 6,98%, em janeiro de 2017, 6,64%, em janeiro de 2018, e 6,31%, em janeiro de 2019, conforme acordos celebrados com o governo.

Ressalta o corrosômetro a estimativa1  da perda salarial acumulada de agosto de 2010 a outubro de 2021, em termos de quantidade de salários atuais, deixados de receber no período.

1 Somatória das defasagens salariais (incluem as do 13º salário) calculadas em cada um dos meses do período, corrigidas pela variação do IPCA acumulado até outubro de 2021.

19 de novembro de 2021

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