Edição 124 – 20/8/2015
Servidores cruzam os braços em todo o país
Enquanto os prazos orçamentários legais aproximam-se, os servidores se mexem. Ou melhor, não. Cresce o sentimento de que a mobilização dos funcionários do Banco Central é fator decisivo para impedir, ou ao menos atenuar, o arrocho que o governo insiste em impor àqueles que dedicam suas horas de trabalho à busca da estabilidade monetária e da solidez e eficiência do sistema financeiro nacional.
Neste dia 20, que promete, São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba amanhecem já paralisados. Ainda pela manhã, Porto Alegre, Fortaleza, Belém, Salvador e Brasília reúnem-se à porta do BCB, com perspectivas de engrossar o movimento e o tom de insatisfação dos colegas.
Quanto ao índice geral, o momento é de expectativa, todos os indicadores disponíveis apontam para anúncio ao Fórum hoje ou nos próximos dias. Já sobre a justa equiparação entre e intra carreiras do Banco Central, mesa exclusiva está sendo demandada pelo Sinal.
O manifesto apoio do presidente Tombini ao reconhecimento da excelência da Casa precisa transformar-se em ação imediatamente. Para isso, é fundamental a sua presença na porta do Banco, em todas as dez sedes da autoridade monetária!
Na próxima semana, na capital federal, os colegas de Brasília serão acompanhados de representantes dos Estados em marcha sobre o Congresso, na terça, 25, pela PEC 147-A; e na quinta, 27, sobre a Esplanada, como esforço pela melhoria do índice geral.
Além de se organizar para paralisar de novo nesses eventos, chegou a hora de diuturnamente conversar com seus colegas, chamar a todos para pressionar o Banco, o governo e o Congresso em defesa dos direitos dos servidores do Banco Central!