Edição 37 – 7/4/2014

Servidores protestam nas capitais amanhã, 8 de abril, contra descompromisso do Executivo com o Estado e os servidores federais


Mais uma promessa vã.

Como já ocorrera em fevereiro com a falta de resposta à carta do Fórum das Entidades Representativas dos Servidores Públicos Federais, prometida até o Carnaval, o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento (SRT/MPOG), Sérgio Mendonça, falta novamente ao seu compromisso. Até o momento, não comunicou a posição do governo – por escrito –, conforme sua promessa às entidades participantes da reunião de 19 de março, entre elas o Sinal, após manifestação na Esplanada.

Da mesma forma, também não respondeu ao ofício com a pauta negocial da União das Carreiras de Estado (UCE), entregue no MPOG no dia anterior, 18 de março, cujo ponto central é a reposição das perdas salariais das carreiras, medida pelo corrosômetro.

Nesse intervalo, entretanto, repercutem-se notícias dos poderes Judiciário e Legislativo sobre correção dos auxílios alimentação e creche aos seus servidores.

Por esses e outros descasos das autoridades do Executivo, os servidores federais estarão se manifestando amanhã, terça-feira, 8 de abril, em todas as unidades da Federação, em preparação à mobilização nacional marcada para maio, em Brasília.

Reivindicações

Com o lema “Sem este time, o Brasil não entra em campo”, os servidores reivindicam a antecipação da parcela de janeiro de 2015, do acordo de 2013, reajustes dos benefícios, regulamentação da negociação coletiva e data-base para 1º de maio. Junto às lideranças partidárias no Congresso, o funcionalismo quer apoio na agilização da votação, no plenário da Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 555/2006, que elimina a contribuição de aposentados e pensionistas à Previdência. Os servidores também reivindicam a revogação da lei de criação da Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp).

Em relação às carreiras do Banco Central, o Sinal luta pela aprovação da PEC 147/2012, que eleva os especialistas do BCB ao topo do Executivo.

No dia seguinte, quarta-feira, 9, centrais sindicais realizam em São Paulo a 8ª Marcha dos Trabalhadores, incluindo na pauta geral a recuperação das perdas salariais e a valorização do serviço público. A mobilização terá início na Praça da Sé e culminará num Ato, na hora do almoço, no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), próximo ao edifício do Banco Central do Brasil.

Não deixe de participar.

Juntos, a gente conquista!

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