Edição 172 – 23/11/2016

Servidores também debatem o Banco Central na Audiência Pública


Além das considerações das autoridades presentes à mesa da audiência pública realizada na última segunda-feira, 21, na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, os debates sobre “Banco Central, desenvolvimento nacional e atendimento às demandas locais da sociedade” contaram também com intervenções de filiados presentes na 27ª Assembleia Nacional Deliberativa (AND) do Sinal.

Márcio Araújo (Rio de Janeiro) ocupou a tribuna do Plenário 13 de Maio para falar sobre autonomia do corpo funcional dos servidores do BC que, para ele, além de estar limitada pela estrutura de poder, é afetada por questões geográficas. Ao fim da intervenção, questionou a atuação do BC no estímulo a competição bancária.

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Para José Paulo Vieira (São Paulo), o foco dos debates do Sistema Financeiro Nacional tem de ser a sociedade. “As tarifas aumentaram em plena crise, todo mundo minguando e os bancos crescendo”, analisou.

“O imposto é alto sobre o consumo e o salário, isso precisa ser mudado”, afirmou o ex-diretor do Sinal Luís Carlos Paes de Castro (Fortaleza). Para ele, o grande problema da nação brasileira é encontrar os caminhos para debater “o que queremos para o nosso país”.

O presidente da Fenafirc, Ogib Teixeira, que prestigiou o primeiro dia da AND, levantou o debate sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016, que trata do Novo Regime Fiscal, e sobre o Projeto de Lei (PL) 54/2016, que Estabelece o Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal, em tramitação no Congresso.

“Sempre lidamos com a máxima de que o maior prejuízo para o trabalhador é a inflação, mas acredito que a PEC 55/2016 é um prejuízo maior ainda”, ressaltou Álvaro Freitas (Salvador).

Renato Fabiano (Belo Horizonte) e Paulo Lino (São Paulo) também participaram do debate.

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