Edição 75 – 12/6/2014
Sinal cobra providências à situação atual do Bacen em reunião na Secretaria Geral da Presidência da República
Membros da Diretoria Executiva Nacional do Sinal se reuniram com o assessor especial da Secretaria Geral da Presidência da República, José Lopez Feijóo, na tarde desta quarta-feira, 11 de junho. Em pauta, a retomada da mesa de negociação dos servidores do Banco Central com o governo federal. Participaram do encontro: o presidente do Sinal, Daro Piffer, o diretor de Relações Externas, Luis Carlos Castro, o diretor de Relações Intersindicais, Iso Sendacz e seu assessor, Carlos Pereira.
Dois foram os pontos de preocupação apresentados: o esvaziamento do Banco Central e a modernização da carreira de especialista, cuja não instalação do grupo de trabalho configura descumprimento do acordo.
Feijó repetiu o discurso oficial do governo sobre a recuperação dos vencimentos e contratação de novos servidores nos últimos anos e perguntou sobre a real necessidade de expansão do quadro do BC, frente à evolução tecnológica e dos métodos de auditoria da área pública. A diretoria do Sinal contestou, mostrando que as responsabilidades da autarquia não são completamente cumpridas. Atividades como a custódia do meio circulante e o câmbio foram transferidas a outros órgãos, pois a crise impôs a necessidade de reforço da supervisão do sistema financeiro. Novas frentes, como o atendimento ao consumidor e a fiscalização dos meios de pagamento, por exemplo, precisam da atenção da autoridade monetária. Sobre os salários, os representantes do Sinal concordam que foram razoavelmente recompostos no governo Lula, mas neste a perda salarial foi de 10%.
Feijó disse que incitará Sérgio Mendonça a receber o Sinal. O secretário, pelo visto, só atende quem é levado por um deputado aqui e ali, ficando a dever nas suas obrigações de responsável pelas relações de trabalho.