Edição 205 – 21/11/2019

Sinal e Centrus definem linhas de atuação pela Previdência dos servidores do BC


Com a promulgação da Emenda Constitucional (EC) 103 – reforma da Previdência, o Sinal e a Fundação Banco Central de Previdência Privada (Centrus) trabalharão juntos para viabilizar que a entidade seja responsável pela gestão da Previdência Complementar dos servidores da Autarquia.

O assunto esteve em pauta durante reunião na manhã de hoje, 21 de novembro. Paulo Lino, presidente, Paulo Calovi, diretor de Assuntos Previdenciários, e Francisco Tancredi, diretor de Relações Externas do Sindicato, foram recebidos por representantes da Centrus, capitaneados pelo seu presidente, Altamir Lopes.

Atualmente, a gestão dos planos de benefícios dos servidores efetivos da União é feita pela Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp). A reforma, no entanto, possibilita a abertura a outras entidades.

Paulo Lino destacou que o corpo funcional tem se mostrado receptivo à proposta. “Pelo visto, existe a possibilidade de uma boa aglutinação em torno deste projeto”, afirmou. O presidente do Sinal observou, ainda, que a solidez da Centrus, em meio às dificuldades financeiras enfrentadas por outras organizações do setor, é um aspecto favorável e importante de convencimento aos atores que, eventualmente, estarão envolvidos no processo.

Dentre os benefícios de uma eventual gestão por parte da Centrus, Altamir Lopes ressaltou a descentralização da carteira no âmbito da Administração Pública, o que confere maior segurança ao mercado. Para ele, outro ponto positivo é que a exclusividade aos servidores do BC corrobora com a busca pela autonomia do órgão. “Nossa intenção é manter o atendimento apenas ao efetivo da Casa, mantendo, assim, os bons padrões de governança que temos hoje”, pontuou.

Sinal e Centrus se comprometeram a reforçar a interlocução junto à direção da Autarquia, no sentido de conseguir o apoio necessário para que o projeto se torne exequível do ponto de vista político e, posteriormente, num necessário processo legislativo.

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