SINAL manifesta apoio e reafirma confiança na atuação de servidores do DSTAT

Ganhou destaque na imprensa nesta quinta-feira, 26 de janeiro, a revisão de dados do mercado de câmbio contratado, no período de outubro de 2021 a dezembro de 2022, feita pelo Banco Central do Brasil. Em face da grande repercussão do tema, o SINAL reafirma a confiança na qualidade e na lisura do trabalho dos servidores que integram o Departamento de Estatísticas (DSTAT), sob o comando do colega Fernando Rocha.

O Sindicato entende que o processo acelerado de esvaziamento dos quadros da Autarquia, em face da ausência de novos concursos e da desvalorização de seu corpo funcional frente aos de outras instituições estratégicas do Estado, o que também contribui para a evasão de mão de obra altamente qualificada, cria ambiente propício para a ocorrência de eventuais equívocos. Já são mais de dez anos sem qualquer concurso público e com remunerações defasadas e assimetrias injustificáveis, o que agrava o risco de RH e implica a piora significativa do clima organizacional, impactando diretamente na rotina laboral do órgão.

A despeito disso, os servidores da Autoridade Monetária têm cumprido, com caráter exemplar, afinco e excelência, suas funções. Provas disso são as boas entregas cotidianas e os grandes projetos recentes (Pix, Open Finance, Sistema de Valores a Receber, etc.), frutos do trabalho incansável de todo o corpo funcional, que tem sido impelido a, diariamente, fazer mais com menos.

Vale, por fim, destacar que caberia ao titular da pasta de Política Econômica, ou mesmo ao presidente Roberto Campos Neto, vir a público trazer mais esclarecimentos e reforçar a confiança no trabalho do corpo funcional do BC. A verdadeira liderança se faz em momentos como este e não apenas nas cerimônias públicas, no Brasil e no exterior, cercadas de lisonjas pelos grandes feitos do Banco Central.

Um órgão de fato autônomo não pode prescindir de servidores valorizados e efetivo em número compatível com suas atribuições.