Edição 10 - 10/2/2014
Sinal participa de solenidade aos novos futuros colegas do Banco Central
No sábado, 8, na Capital, deu-se o início do Programa de Capacitação (Procap) do Banco Central aos aprovados no concurso de 2013. Foram convocados 886 candidatos ao cargo de analista e 225 candidatos ao cargo de técnico.
Em parceria com a Asbac de Brasília e a Fenasbac, o Sinal esteve na solenidade de abertura. Ao final das atividades do primeiro dia, o presidente em exercício, Eduardo Stalin, e o presidente do Sinal DF, Max Meira, saudaram os novos colegas. Também participaram os diretores Jordan Pereira (Assuntos Jurídicos), Iso Sendacz (Assuntos Intersindicais), José Leite (QVT), Sérgio Belsito (Assuntos Previdenciários) e Gustavo Diefenthaeler (Comunicação), além dos conselheiros Rita Girão e Christian Pilz (Sinal DF) e a assessora do Sinal nacional, Sandra Leal.
Stalin discorreu sobre o papel do sindicato, de “… defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas”. Destacou que buscamos contínua e incessantemente a melhoria da remuneração dos nossos representados e que o valor atual dos nossos salários é fruto de muita luta por parte do Sinal e de todos os servidores juntos e organizados; no entanto, ainda é insuficiente face às distorções remuneratórias internas e, também, relativas a outros órgãos da administração pública e à iniciativa privada.
Falou também que somos 10.600, entre ativos e aposentados, dos quais 6.100 são filiados ao Sinal, com interesses e situações diversas, principalmente no que se refere às aposentadorias, com servidores beneficiários desde a Centrus, passando pelos atuais, alguns com direito á paridade, outros à média dos vencimentos, até os que se submeterão ao novo regime da Funpresp.
Ao final disse que antes mesmo da fundação do Sinal, que já comemorou seu 25º aniversário, desde a Associação dos Funcionários do Banco Central (AFBC), temos nos empenhado fortemente na reposição de quadros do BCB e no aproveitamento de todos os aprovados nos concursos realizados, reposição esta que, lamentavelmente, tem ficado, nos últimos anos, muito aquém do necessário e desejável.
Logo após, Max Meira chamou a atenção para a necessidade da energia dos novos futuros colegas, da maratona individual até aquele momento, aconselhando a prosseguirem unidos na caminhada de duas semanas. Informou que o BC perdeu 21% da força de trabalho, mesmo assim enfrentou as crises com muita eficiência, enquanto outros bancos centrais aumentaram seu efetivo, enquanto outras carreiras aumentaram os seus quadros. Na proporção de servidores do BC em relação à população, ficamos em 195º lugar. Como China e Índia podem estar em melhor situação que o Brasil?
Encerrando, falou no nosso trabalho no processo de acolhida, a partir do Facebook, da confraternização na Asbac e da Sala de Atendimento na Upis, que somos o único sindicato exclusivo do banco central e, ao mesmo tempo, aberto a todas as carreiras da Casa. Agradeceu a todos, alertando para as limitações tanto do Banco e do Sindicato perante os desafios que já se apresentam.