No dia 8, encaminhamos ofícios ao presidente do Banco Central, ministro Alexandre Tombini, e ao secretário de Relações do Trabalho no Serviço Público (SRT) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Sérgio Mendonça, com as reivindicações da Campanha Salarial 2013.

Na carta ao BCB, cobramos:

a) equilíbrio da remuneração entre as carreiras e respectivos cargos dentro do Bacen, especialmente entre o grau máximo de analistas e procuradores, estabelecendo-se paridade entre estes e os técnicos de 70%;

b) modernização da carreira de Especialista, tema que deve envolver os Ministérios do Planejamento e da Casa Civil, pelo menos;

c) reajuste dos valores das diárias e indenizações de transporte, fundamentais para que o servidor não arque do próprio bolso o cumprimento das suas obrigações, quando realizadas fora do BC;

d) jornada de trabalho;

e) assédio moral;

f) previdência dos servidores e funcionários do Banco Central do Brasil;

g) pecúnia por trabalho em feriados municipais e estaduais.

Já na correspondência ao MPOG, o presidente do Sinal, Daro Piffer, lembra que o último acordo firmado com o governo ”sequer repôs a inflação do ano anterior e caminha, segundo projeções amplamente divulgadas na imprensa, para repetir o efeito no corrente ano”. 

A carta mostra que “a inflação acumulada desde o último realinhamento salarial em julho de 2008 perfazerá, ao final deste ano, segundo projeções para 2013 do relatório Focus, um total de 34,66%, dos quais somente 10,25% serão amortizados pelo índice legal pactuado”.

O ofício pede, ainda, a equiparação dos benefícios dos servidores do BCB aos demais Poderes da República.