Edição 81 – 7/6/2016

Sinal rebate na imprensa críticas contra reajustes de servidores federais


O Blog do Servidor, do Correio Braziliense, publicou na última sexta-feira, 3 de junho, nota em que o Sinal rebate as críticas recentes veiculadas na imprensa contra a aprovação, pela Câmara dos Deputados, dos projetos de lei de reajuste das carreiras do serviço público federal.

Na publicação, de acordo com o presidente nacional do Sindicato, Daro Piffer, as argumentações divulgadas por diversos veículos estão equivocadas e descontextualizadas. Segundo ele, o projeto não representa um reajuste salarial, mas uma reposição parcial das perdas inflacionárias que acometem as remunerações dos servidores há anos.

Daro ainda reforça a importância do quadro funcional para a recuperação da saúde econômica do país e observa que os acordos não trarão impactos adicionais sobre as contas públicas, pois “já tinham sido previstos no orçamento, tendo inclusive sido adiados para se ajustar à situação econômica do país”.

Leia abaixo a íntegra da nota:

Não é bem assim!

O presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Daro Piffer, afirma que as críticas veiculadas na imprensa ao reajuste salarial que passou na Câmara dos Deputados estão equivocadas e descontextualizadas. Daro diz que, ao contrário do que se tem dito, o projeto de lei aprovado não trata de aumento salarial, mas sim de uma reposição parcial da inflação passada. A recomposição repara parte das perdas do poder aquisitivo de categorias profissionais de extrema relevância para a implantação das políticas públicas. Só no governo Dilma, a corrosão nos vencimentos do funcionalismo foi da ordem de 28,81%.

“Os servidores federais, principalmente os das carreiras de Estado, são peças fundamentais para a recuperação econômica e colocar o Brasil de volta nos trilhos do crescimento, como antecipam alguns especialistas econômicos já para 2017”, argumenta o presidente do Sinal. Ele acrescenta que parte significativa do salário dos servidores públicos vai pro consumo, contribuindo para girar a economia, empregos e renda em todos os setores da sociedade.

Daro observa também que os acordos não terão impacto extra sobre as contas públicas, porque “já tinham sido previstos no orçamento, tendo inclusive sido adiados para se ajustar à situação econômica do país”.

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