O Sinal, de acordo com decisão de seu Conselho Nacional (CN), é totalmente contrário ao reajuste das contribuições proposto pelo Departamento de Gestão de Pessoas (Depes) para o Programa de Assistência à Saúde dos Servidores do Banco Central (PASBC), em níveis, na maioria dos casos, muito superiores a 100%, em um momento de extrema preocupação quanto às questões salariais do funcionalismo, no presente e no futuro.

Conforme pontuou a edição 193 do Apito Brasil, além da implacável acentuação das assimetrias frente a carreiras congêneres, ao jogar toda a conta sobre o servidor, o BC intensifica também a persistente defasagem remuneratória, que acomete o corpo funcional na última década.

Por entender que o momento deve ser de diálogo com os participantes do Programa, sem o açodamento com que o Depes se apresenta, o Sinal convocará Assembleia Geral Nacional (AGN) para o próximo dia 22 de novembro, com o objetivo de avançar nas discussões sobre a sustentabilidade e a perenidade do PASBC.

Apesar da ansiedade que acompanha a natureza da questão, a hora é de permanecermos calmos, não respondendo de imediato à consulta apresentada pelo Banco com a proposta e, juntos, como sempre o fizemos, decidirmos os próximos passos que daremos para o fortalecimento do PASBC, que é, sem dúvida, o principal pilar do Programa de Gestão de Pessoas do Banco Central.