Sobram acenos políticos e falta gestão interna a Campos Neto

Novas críticas ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, por seus acenos políticos, ganharam espaço na grande mídia nos últimos dias. Um dos mais recentes artigos, publicado no Valor Econômico, aponta os possíveis riscos para a credibilidade da Autoridade Monetária e os precedentes perigosos de tais atitudes.

Conforme destacou a edição 110 do Apito Brasil, na última sexta-feira, 14 de junho, na movimentada agenda do chefe da Autarquia parece não ter espaço para a resolução de demandas internas que se arrastaram ao longo de todo o seu mandato.

Dois dos principais pleitos – a melhoria do Programa de Assistência à Saúde dos Servidores do Banco Central e a questão relativa aos 28,86% – estarão em debate nos próximos dias em eventos virtuais promovidos pelo SINAL. Acompanhe mais notícias sobre as atividades, marcadas para 26 e 27 de junho, em nosso site.

A solução destas e de outras pendências, vale reforçar, não depende de um presidente ou um BC mais autônomo, mas de uma disposição por parte de Campos Neto que não foi demonstrada até aqui. O legado que ficará de sua gestão para o corpo funcional da Casa? Os próximos meses dirão se haverá algo a ser comemorado ou se a tônica dos últimos anos será mantida.