Edição 89 – 23/5/2022

Somente o diálogo é capaz de debelar a crise organizacional no BC


Uma das características mais marcantes do comportamento da Diretoria do BC ao longo da campanha salarial que se estende, com mais intensidade, desde os últimos meses de 2021, é a relutância em estabelecer uma mesa negocial com as representações dos servidores. A intransigência por parte da direção da Autarquia, inclusive, já foi apontada neste informativo e em diversos manifestos da categoria como fator determinante para a deterioração das relações entre as partes e, consequentemente, do clima organizacional da Casa.

Para romper com o atual status, portanto, o SINAL entende que urge o estabelecimento de um canal de negociação entre o presidente, Roberto Campos Neto, e as entidades representativas do corpo funcional. Todos os atores só teriam a ganhar com um diálogo mais efetivo em relação à pauta reivindicatória. Dentre outros pontos, defendemos tal encaminhamento porque uma mesa negocial: (i) é viável sob as óticas política e jurídica, como foi feito no caso do INSS, em que já há avanços; (ii) traria, conforme já exposto, uma melhora significativa no clima organizacional; e (iii) garantiria as melhores soluções, uma vez que um ambiente salutar de discussão é capaz de prover alternativas inovadoras através da reflexão conjunta.

O Sindicato, como sempre o fez, reafirma o compromisso de debater todos os temas levantados à mesa e de levar à soberana decisão da Assembleia qualquer proposta oficial apresentada pelo BC. Enquanto não há proposta que atenda aos anseios da categoria, contudo, o indicativo é de reforço à greve.

Logo mais, às 14h, haverá Assembleia Geral Nacional (AGN) não deliberativa para debate da mobilização em curso. Confira link para acesso:

https://us02web.zoom.us/j/81852018482?pwd=OHNsU0FrR010enJYaVZ0YWkyc0swUT09

(ID da reunião: 818 5201 8482 Senha: 862215)

Participe!

Atividades essenciais

A assessoria jurídica do SINAL produziu parecer sobre a manutenção das atividades relacionadas ao Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) durante o movimento grevista. Conforme evidencia o documento, “é possível concluir que o adiamento da reunião do Comef em razão da greve não trará prejuízos à sociedade, podendo ser adiada, descaracterizando assim, a essencialidade do serviço”.

Leia aqui a nota técnica na íntegra.

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