Edição 118 – 12/8/2015

Terça movimentada


O dia de ontem contou com mais de 900 colegas à porta das sedes do Banco Central, para discutir a paralisação de 24 horas decidida na AGN da semana anterior. 328 colegas manifestaram-se pelo movimento paredista, com 415 contrários, com 50 abstenções. O quadro completo de votação mostra também as preferências de mobilização no dia 12 e 17.

Quase a metade dos participantes esteve na sessão brasiliense, decidindo por, ato contínuo, subir à sala de Tombini. Sem disponibilidade no momento, a delegação do Sinal, composta pelos diretores Jordan Pereira, Rita Girão e Luis Carlos Paes, o presidente do Sinal RJ, Sergio Belsito, e outros filiados, foi inicialmente recebida pelo grupo estratégico, para discutir manifestação oficial semelhante à do Ministro da Fazenda, em favor das carreiras da Casa.

Em Brasília e no Rio também voltou à tona a proposta, rejeitada em junho pela categoria, de redução de jornada para 30 horas sem redução de salários, que será motivo de reavaliação pela AGN permanente na próxima segunda, 17.

Pelo meio do dia, uma delegação de sete deputados da CTASP (Comissão do Trabalho, Administração e Serviço Público, da Câmara Federal) acorreu ao Mpog para acompanhar o Sinal e representantes dos concursados, foi recebidos pelo Ministro Nelson Barbosa. A autoridade esclareceu que o BC e outros órgãos essenciais para o funcionamento do Estado mereceriam tratamento especial e que os recursos disponíveis seriam repartidos entre os aumentos salariais e a admissão de novos servidores. Com isso, deixou transparecer que há espaço para rever os índices de aumento, que poderão ser apresentados pelo governo na próxima semana. E também a possibilidade de atender aqui e ali com comissão por arrecadação e honorários de sucumbência, para fiscais e advogados…

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Na tarde os dirigentes dividiram-se entre o Fonacate, que realizava sua assembleia ordinária, e o Congresso, onde, no início da noite, foram a plenário os destaques à PEC 443, relativos à extensão dos benefícios da emenda às carreiras tributárias. Um deles não foi admitido e o outro foi rejeitado. Quem assistiu a sessão legislativa pela TV ouviu as ruidosas manifestações da galeria: “a Receita vai parar”.

O último compromisso do dia foi com o presidente Tombini, que convidou o Sinal para tornar pública sua posição sobre os servidores do Banco Central do Brasil. Ainda que tardio, o movimento é positivo. No entanto, para assegurar a equiparação remuneratória entre as carreiras da autarquia, bem como o retorno da paridade histórica dos técnicos em relação aos analistas, será preciso uma ação ainda mais enérgica da autoridade monetária.

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