Edição 145 – 27/8/2020

Trabalho remoto e reforma administrativa: pautas de reunião do Sinal com representantes do GDF


O trabalho remoto instituído em virtude da pandemia da Covid-19, a reforma administrativa, bem como outros projetos, no âmbito do Legislativo e do Executivo, que têm como alvo os servidores públicos, foram pautas de reunião virtual entre representantes do Sinal e do Governo do Distrito Federal (GDF), na tarde desta quarta-feira, 26 de agosto.

O presidente, Paulo Lino, o diretor de Relações Externas, Francisco Tancredi, a diretora de Ações Estratégicas e presidente da seção regional do Sindicato no DF, promotora do encontro, Andréia Medeiros, o diretor de Relações com o Filiado da regional, Mardônio Sarmento, além do convidado, presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, foram recebidos pelo secretário de Estado de Relações Institucionais, Vitor Paulo, pelo secretário executivo de Articulação Institucional, Social e do Trabalho, Valteni José de Souza, e pelo Coordenador das Relações do Terceiro Setor, Trabalho, Entidades Sindicais e Categorias Profissionais, Sebastião Téo.

O Sinal reafirmou seu entendimento de que o trabalho remoto, como hoje se realiza, deve ser mantido enquanto perdurar a crise sanitária, uma vez que, além de se consistir numa importante ferramenta contra a disseminação do novo coronavírus, tem gerado economia significativa aos cofres públicos e, sobretudo, se mostrado eficiente do ponto de vista das entregas.

Os representantes do funcionalismo recomendaram ainda ao GDF bastante prudência na proposição de uma data para o retorno das aulas presenciais, motivo de preocupação para grande parte dos servidores. O secretário Vitor Paulo afirmou que o retorno nas escolas públicas segue sem data prevista, podendo até mesmo não ocorrer neste ano, e que um acordo vem sendo construído com as escolas particulares, para que nelas ele seja opcional.

Sobre a reforma administrativa e demais matérias que visam acentuar o arrocho imposto à classe, a delegação do Sindicato apresentou dados que evidenciam os prováveis impactos na economia do Distrito Federal. Medidas como a redução de até 25% nos salários podem trazer repercussões extremamente negativas, haja vista os servidores públicos contribuírem com 63% da arrecadação do DF. Uma diminuição de renda e consequente necessidade de readequação de despesas por parte das famílias implicará, direta ou indiretamente, no aumento no número de desempregados e maior queda na atividade econômica.

Quanto a este assunto, foi solicitado que o governo de Brasília leve tais informações à bancada parlamentar federal, já que o espaço para o contraditório do funcionalismo, seja no Parlamento, seja nos meios de comunicação, continua bastante reduzido.

O Sinal entende que é preciso aproveitar cada espaço de interlocução para combater e desconstruir uma série de falácias que apenas vilanizam e atribuem ao servidor a pecha de responsável pelo desequilíbrio das contas públicas.

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