Edição 84 – 16/6/2015

Trucou, levou seis


Cena que se tornou comum nas últimas semanas pôde ser vista mais uma vez nesta terça-feira, 16 de junho, nas representações do Banco Central por todo o país. Centenas de servidores, insatisfeitos com a omissão das autoridades em relação às demandas das carreiras, de braços cruzados e fora de suas estações de trabalho. A mobilização seguirá enquanto outro fato recorrente persistir: o descaso do governo com os trabalhadores do serviço público federal.

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Pelas dez capitais que abrigam sedes do BC ecoaram reclamações contra a cúpula da autarquia. Em Brasília, servidores exclamaram contra a intransigência do presidente Alexandre Tombini em receber representantes do Sinal para negociação e também a mais recente medida de “segurança”, que submete “todos” (exceto diretores) a scanners na entrada do edifício. “Estamos sendo tratados como insumo”, esbravejou um analista.

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Com números da paralisação de hoje superando os da última quarta-feira, 10, quando o desenvolvimento das atividades também ficou parado por meio período, o corpo funcional do Bacen dá mostras de que a luta deve crescer e se somar à paralisação de 24 horas do próximo dia 25, que será o Dia Nacional de Lutas Manifestações e Paralisações, convocado pelo Fórum das Entidades dos Servidores Públicos Federais.

É imprescindível destacar que até o fechamento deste informativo, nem Banco Central, nem Ministério do Planejamento (MPOG) deram retorno sobre os pedidos de audiência e retomada da mesa negocial. 

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