Valorização da carreira: servidores decidem pela intensificação da luta

Em Assembleia Geral Nacional (AGN) nesta quinta-feira, 29 de junho, os servidores do Banco Central do Brasil decidiram pela intensificação da luta em prol da valorização da carreira de Especialista. A categoria aprovou paralisações diárias, das 14h30 às 16h30, e o início da operação padrão, a partir da próxima segunda-feira, 3 de julho.

O indicativo do recrudescimento da mobilização foi aprovado por ampla maioria, em uma clara mostra da disposição do corpo funcional. O SINAL convoca todos os colegas a se somarem aos atos de protesto e a participarem das assembleias que debaterão e apontarão os rumos de nosso movimento. Esta é uma luta de todos nós, ativos, aposentados e pensionistas.

Campanha

Com o objetivo de fortalecer ainda mais a representação sindical dos servidores do BC, o SINAL lançou nesta semana uma nova campanha de filiação. Em um momento de grandes desafios, cada novo colega que vier a se somar aos nossos quadros será de grande importância. E você, que já é filiado, pode nos ajudar, convidando colegas que ainda não o são a se juntarem, com vistas a novas e importantes vitórias.

Orientações para a operação padrão

1- Não aceitar mais a realização de ações voluntárias (grupos de trabalho, mentoria, etc.);

2- Não trabalhar mais do que 8 horas/dia, salvo restante da compensação da greve (quiet quitting);

3- Eliminar, se possível, trabalhos e publicações que não estejam no escopo do regimento interno da unidade ou de alguma outra norma ou Lei;

4- Formalizar todas as atividades realizadas, determinando que todos os produtos devam passar por todos os níveis hierárquicos antes da entrega;

5- Utilizar sempre o prazo máximo para as entregas (em face de uma melhor gestão de risco dos processos de trabalho);

6- Transparecer em agendas externas, SEMPRE, a crise vivida no BCB e os impactos que isso traz;

7- Ser mais rígido em relação aos prazos de correção de documentos e de ajustes junto às instituições reguladas/supervisionadas; e

8- Priorizar a reavaliação dos riscos associados aos débitos técnicos, à falta de compartilhamento de conhecimento, ausência de documentação adequada e outras ações de compartilhamento de conhecimento, e à segurança cibernética, propondo as ações de correção necessárias.