VIDAS DE SERVIDORES IMPORTAM
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM/RJ), durante entrevista coletiva no dia 3.6.2020, disse que a Casa deve começar a estudar a volta aos trabalhos presenciais a partir de julho, mas ainda sem data definida, seguindo todos os protocolos de segurança, com testagem de temperatura em visitantes e respeitando as particularidades de Deputados e Funcionários de grupos de risco para Covid-19.
Para isso será preciso observar também os números do Coronavírus em todo o Brasil e a malha aérea do país, bem reduzida com a Pandemia.
O direito à vida e a necessidade de manutenção do isolamento social no momento em que o Brasil registra recordes diários de mortes por Covid-19 deveriam ser um consenso entre todos os Poderes da República, mas não é o que assistimos.
No mundo inteiro está provado que a única forma de controlar a Pandemia é o isolamento social, dado que não existe remédio e muito menos vacina, e só com o distanciamento social é possível impedir que muitas pessoas se infectem ao mesmo tempo, evitando assim o colapso dos sistemas de saúde.
Por isso, no momento em que temos recordes de mortes no Brasil, é um absurdo falar em reabertura.
O Sinal se posiciona contrariamente a qualquer retomada de atividades presenciais neste momento e busca marcar reunião com a diretora de Administração da Casa para discutir o assunto.
Neste sentido, foi com grande apreensão que verificamos a publicação no D.O.U. de 10.6.2020 da Portaria nº 2.589, de 9.6.2020, do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI), determinando o retorno gradual das atividades presenciais, no âmbito daquele Ministério.
O formato e a profundidade da Portaria não dá margens a dúvidas de que se trata de um modelo a ser implementado em todo o Serviço Público Federal.
Uma vez não encontrada resistência, o modelo será imediatamente replicado pelos demais Ministérios.
Infelizmente, os juristas consultados pelo Sinal se mostraram bastante céticos sobre a possibilidade de que uma medida de segurança possa ser obtida sobre o assunto.
Desta forma, recorreremos à diretora de Administração, visando sensibilizá-la para a necessidade da manutenção do trabalho remoto dos Servidores do Banco, em virtude dos motivos abaixo elencados:
1. O trabalho remoto, mesmo implementado abruptamente por necessidades sanitárias, já evoluiu neste curto período de tempo. Neste sentido, a maioria esmagadora dos Servidores do Banco se empenhou para corresponder positivamente às demandas laborais da nossa Instituição em tempo de crise.
O BACEN não ficou parado.
Pelo contrário, num momento de grande stress econômico, a nossa produtividade aumentou.
2. O retorno ao trabalho presencial nas atuais condições, em que a Pandemia ainda está fora de controle, significaria uma desastrosa e desnecessária exposição dos Servidores do BCB ao Coronavírus.
Mais do que isto, Funcionários Terceirizados e Contratados também serão expostos à contaminação, e, junto com eles, o Banco vai impor a um número incalculável de pessoas – no mínimo, todos os que trabalham nas dependências do BCB, mais os seus familiares – o risco de adoecimento e, eventualmente, de morte.
3. Além dos custos sociais, a infecção pela Covid-19 também imporá uma grave sobrecarga no nosso Programa de Saúde, o PASBC.
O impacto financeiro sobre o Programa será expressivo, visto que terá de arcar com os custos de tratamento.
Nos casos mais graves, o tratamento contra a doença demanda internação hospitalar por cerca de 15 dias, com terapia intensiva. Os custos extraordinários a serem absorvidos pelo PASBC podem ser enormes.
As consequências disso vão afetar a totalidade dos Servidores também no plano financeiro, já que os eventuais déficits do Programa serão cobertos com a contribuição dos Beneficiários.
Consideramos que o Banco Central, assim como os seus Servidores, pode contribuir mais para o país na atual condição de trabalho do que se submetendo, de forma temerária e desnecessária, a um retorno precipitado que pode provocar um cenário sombrio como o acima exposto.
As vidas dos Servidores da Ativa do Banco e dos Trabalhadores Terceirizados e Contratados têm valor!
CAMPANHA SINAL-RJ DE COMBATE AO CORONAVÍRUS FIQUE EM CASA! Quarentena: Como lidar com o excesso de notícias sobre a pandemia O excesso de notícias sobre a pandemia de Covid-19 pode deixar as pessoas mais ansiosas. Saiba como se informar sem se sobrecarregar. Todos os dias somos impactados por um número gigantesco de notícias sobre a pandemia do novo coronavírus, que provoca a doença chamada de Covid-19. Não entenda mal: se informar em um momento como esse é fundamental para ficar por dentro do que está acontecendo e se atualizar sobre as recomendações das autoridades de saúde para o enfrentamento do vírus. No entanto, consumir um volume muito grande de notícias pode aumentar a ansiedade e o estresse neste momento. E a preocupação às vezes é tanta que chega a tirar o sono. A pandemia é dinâmica, o que significa que a situação pode mudar a qualquer momento. Uma informação que chega hoje pode ser já ser velha amanhã. Por isso, é muito importante tentar equilibrar a balança: se informar diariamente, mas sem se sobrecarregar demais. Separamos algumas dicas para ajudar nessa tarefa: · Informe-se sobre a pandemia por meio de fontes confiáveis, e não deixe de seguir as recomendações das autoridades de saúde, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), para se prevenir e ajudar a conter a disseminação do vírus na sua região; · Evite ler notícias na internet o dia inteiro, ou ficar com a televisão ligada o tempo todo no noticiário. Uma ou duas vezes ao dia, separe um tempo apenas para se atualizar sobre o que está acontecendo, sem se deixar ser “bombardeado” por muitas informações; · Caso receba alguma informação pelas redes sociais, pesquise e verifique se realmente se trata de algo verdadeiro antes de compartilhar. Existem sites especializados em desmentir notícias falsas e o Ministério da Saúde tem uma página só para esse fim (acesse aqui); · Se a ansiedade costuma atrapalhar o seu sono, evite ler notícias logo antes de dormir, especialmente por meio das telas do celular ou computador. Além de a ansiedade nos deixar mais alertas, a luz dos aparelhos eletrônicos interfere na produção de hormônios que ajudam a regular o sono; · Leia também as notícias boas. Em meio ao caos que estamos vivendo, existem novidades positivas sobre os avanços da ciência, o número de casos em queda em alguns países e os pacientes que se recuperaram, por exemplo. Essas informações trazem ânimo e esperança. Informes PASBC:
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