Algo de muito estranho ronda o País – o governo faz um discurso e suas instituições praticam o contrário do que prega o Poder Executivo.

Utilizado para “promoção da igualdade racial” e pela recuperação da história das “lutas por liberdade”, o feriado da Consciência Negra de 20 de novembro, baseado em especial nos guerreiros do Quilombo dos Palmares (século XVI), é ignorado – e desobedecido – pelo Banco Central do Brasil.

Os informativos do Sinal SP (Boca Paulista) e do Sinal Rio (Apito Carioca), além de alertarem as autoridades federais e municipais, vão marcar o “feriado” com protestos em frente aos edifícios do Bacen nas respectivas capitais. As manifestações incluem atividades culturais em memória de todos os que tombaram sob o escravagismo no país. Vale lembrar que carregamos a vergonha de termos sido a última nação do continente a libertar a população negra do jugo da escravidão, ocorrida somente em 13 de maio de 1888, quase duzentos anos depois da morte do líder Zumbi, em 20 de novembro de 1695.