Governo anuncia novos ataques aos servidores; precisamos reagir!


Mais um ataque ao serviço público foi deflagrado na noite desta terça-feira, 15 de agosto. Em entrevista a diversos veículos da imprensa, a equipe econômica do governo federal anunciou o adiamento, para 2019, da parcela de reajuste salarial – acordada e prevista em lei para 2018 – devida a diversas carreiras, a exemplo daquelas que compõem o Banco Central do Brasil.

No pacote de maldades, sob a alegação de reequilibrar as contas públicas, entre outros pontos, ainda: cancelamento do reajuste das funções comissionadas; limitação do salário inicial para R$5 mil (curso superior) e R$ 2,8 mil (curso médio); mudanças na progressão funcional, estendendo a carreira para 30 níveis e aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14%.

A efetivação das propostas depende de aprovação pelo Congresso Nacional.

Ao migrar do campo especulativo e se tornarem ameaças reais, tais medidas requerem uma resposta clara e enérgica da categoria. O que se desenha é a desvalorização dos servidores, capitaneada por sucessivas tentativas de impor a conta do ajuste àqueles que representam a assistência estatal às mais diversas demandas populares.

O assunto, que já vinha sendo pautado nas instâncias de debate integradas pelo Sinal, torna-se agora frente de mobilização prioritária. Em assembleia nesta terça-feira, antes mesmo do anúncio do governo, entidades afiliadas ao Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) indicaram a necessidade de uma mobilização nacional ante a perpetração deste e de outros ataques ao funcionalismo.

O Sinal entende que apenas com o engajamento de todos e uma forte articulação parlamentar, seremos capazes de reverter a situação. Ainda, solicita que todos mantenham-se alertas e atendam às convocações de sua representação regional do Sindicato.

É hora de acordar, ou seremos esmagados pelo rolo compressor do ajuste em curso. Esta conta não é nossa!

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