Edição 014 - 10/03/2020

O BRASIL TEM MUITOS SERVIDORES PÚBLICOS? CERTAMENTE, NÃO!

“Em levantamento feito pela OCDE, de 30 países analisados, o Brasil foi apenas o 26º no tamanho do serviço público. Temos apenas 12% da população ocupada trabalhando no serviço público, número menor que o de países como Reino Unido (23,5%), África do Sul(17%) e Portugal (16%)”.

Trecho do Artigo A quem interessa o fim dos serviços públicos?,  de Augusto Bernardo Cecílio, publicado no Jornal do Commercio (Manaus), de 27.02.2020.

25% A MENOS NO SEU SALÁRIO:

VOCÊ VAI SER CONIVENTE COM ISSO?

ASSEMBLEIA GERAL NACIONAL (AGN):

12.03, QUINTA – FEIRA, 10H,

25º ANDAR DO PRÉDIO DA ADRJA

 

Itens já confirmados da AGN:

    • Troca de ideias sobre Conjuntura Nacional.
  • Homenagem ao Dia Internacional da Mulher.
  • Deliberação a respeito da seguinte Proposta do Conselho Nacional do Sinal:  Paralisação das atividades por 4 (quatro) horas no dia 18 de março de 2020 – Dia Nacional de Luta em Defesa do Serviço Público.

Uma boa notícia:

“PEC Emergencial que precisamos não é a posta pelo governo, diz presidente da CCJ”

“Senadora Simone Tebet (MDB-MS) diz que proposta entregue pelo Executivo em novembro de 2019 tem excessos

“Na semana em que a PEC Emergencial começa a tramitar de fato no Congresso, parlamentares indicam que querem desidratar a proposta de emenda à Constituição tida como uma das prioridades do ministro Paulo Guedes (Economia).

“O texto prevê medidas para controlar gastos obrigatórios do governo federal, de estados e municípios. Estão previstos mecanismos para a suspensão de reajustes e promoções para servidores, a permissão para reduzir em 25% a jornada dos funcionários públicos com redução proporcional dos vencimentos, além da proibição de concursos públicos e criação de novos cargos.

“Apesar de sinalizarem que não vão barrar o trâmite da proposta, congressistas também deixam claro que vão impor ritmo próprio à análise da matéria.

“Esta é uma das três PECs do pacotaço que altera regras fiscais e orçamentárias. A primeira delas, que extingue fundos públicos, foi aprovada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado na semana passada, mas ainda não entrou na pauta do plenário.

“Nesta semana, o colegiado fará dois dias de audiências públicas para a PEC Emergencial. Pelo cronograma definido pela presidente da CCJ, senadora Simone Tebet (MDB-MS), o relator da proposta, senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) apresentará seu parecer na próxima semana e o texto será votado no dia 25 de abril ou na primeira semana de abril.

“Embora importante, a PEC Emergencial que precisamos não é esta que está posta pelo governo. A base é ela, mas tem excessos que, em vez de aquecer a economia, dar credibilidade ao país, conforto para investidores, vai travar a economia porque tem uma parte dela que fala em redução de jornada de trabalho e salário de servidor público, que é quem hoje aquece a economia”, afirmou a senadora à Folha.

“Tebet é contra, por exemplo, ao dispositivo que permite a redução em 25% a jornada dos funcionários públicos com redução proporcional dos vencimentos.

“O texto cria gatilhos para quando União, estados e municípios tiverem problemas financeiros. Para evitar que o governo gaste mais do que arrecada, medidas de ajuste serão acionadas quando a despesa corrente excede 95% da receita corrente.

“Aprovar do jeito que está não resolve. Ao contrário, vai agravar a crise porque vai permitir iniciar gatilhos –que alguns são importantes–, mas tem um extremamente preocupante que é cortar salário de milhares de pessoas neste momento em que é importante estimular consumo”, disse a presidente da CCJ”.

(Folha de São Paulo, 9.3.2020).

 

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