Edição 156 – 16/9/2020

Valor Econômico repercute carta encaminhada por Sinal e Unacon Sindical


Em artigo divulgado hoje, 16 de setembro, o editor-executivo do Valor Econômico, Cristiano Romero, repercutiu trecho da carta conjunta encaminhada pelo Sinal e pelo Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon Sindical) na última sexta-feira, 11, com críticas a texto do próprio Romero que depreciava a estabilidade.

Além de dar espaço à argumentação das entidades representativas, a publicação desta quarta-feira cita o Banco Central, o Itamaraty, a Receita e o Tesouro Nacional, como “reconhecidas ilhas de excelência, por causa da alta qualidade de seus funcionários, recrutados por meio de concorridos concursos públicos”, que participam do esforço para a criação de um “Estado moderno”. De acordo com o texto, o país “possui em algumas áreas do serviço público pessoal de qualificação que nada deixa a desejar quando comparado a seus pares em nações ricas”.

Fica clara, diante dos aspectos levantados no artigo, a importância da defesa inconteste pela manutenção da estabilidade e do instituto do concurso público – de modo a assegurar a autonomia técnica dos órgãos da Administração –, princípios ameaçados pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020.

O colunista ressalta, ainda, a necessidade de que o funcionalismo analise o Estado brasileiro “como um todo” e entre “firmemente no debate de uma reforma administrativa”. Ora, é importante lembrar que, desde os primeiros rumores acerca da matéria, entidades do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) se propuseram a uma discussão séria a respeito da modernização do setor público. Provas disso são as diversas oportunidades em que se buscou interlocução com o Executivo, bem como o grande estoque de estudos e notas técnicas que o Fórum tem produzido nos últimos anos, contemplando a Administração sob as mais variadas perspectivas.

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