Agora, veja como ocorreu a Jornada Nacional nas diversas regionais:
Belém considerou muito boa a Jornada Nacional, com 40 funcionários em vigília na porta do BC regional.
Belo Horizonte contou com a assinatura de 112 pessoas na lista de presença de sua Jornada. Como deliberado na AGN da véspera, elaboraram uma Carta de Belo Horizonte, cujo conteúdo abordado é "Implantação do Subsídio Enquanto Política de Valorização da Instituição".
Após algumas propostas e sugestões de redação, o Conselho de BH deu o fechamento ao texto (leia a íntegra aqui).
Brasília teve a participação de aproximadamente 350 pessoas em sua Jornada, conduzida pelo SINAL. Abriu-a o Presidente Nacional do Sindicato, com uma avaliação dos cenários externos e das estratégias utilizadas pelo SINAL para enfrentar o momento por que estamos passando.
Foi seguido pelo Diretor de Relações Externas, que falou sobre as ações ora em desenvolvimento junto ao Congresso. Após manifestações das demais entidades sindicais, e em face das discussões havidas na AGN, a Dra. Vera Mirna, advogada do SINAL, fez uma exposição quanto à remuneração por subsídio e respondeu às perguntas dos presentes sobre o assunto.
Foi franqueada a palavra aos presentes em seguida, e houve oito manifestações. O ato encerrou-se por volta das 16h30.
Curitiba deu início à sua Jornada às 14h30, com a assinatura de 56 colegas na lista de presença. Passaram-se alguns informes sobre as atividades dos dirigentes do SINAL no Congresso, e tiraram-se dúvidas sobre a AGN de 10/03.
Reafirmado o estado de Assembléia Permanente para chamada urgente, em caso de deliberações necessárias. A partir das 15h30 fomos ao café da tarde oferecido a todos os participantes, e a Jornada se encerrou às 17h40.
Fortaleza concentrou 39 colegas em sua Jornada, na porta do BC, das 14h30 às 17h15. Durante esse período, houve debates a respeito da forma de implementação dos subsídios, possibilidade de avaliação de desempenho, prazos de implantação e a atuação do BC frente à realidade apresentada no encontro do BIS nesta semana (necessidade de fiscalização/regulamentação mais fortes do sistema financeiro e do aumento da demanda nos países emergentes com queda das taxas de juros – movimentos opostos aos praticados hoje no BCB).
Como estratégia para fortalecer o movimento reivindicatório, surgiu uma sugestão coletiva (a partir de proposições dos colegas Alcione/Deban-CE e Andréa/Depec-CE). Não foi colocada em votação, mas tirada de consenso dos presentes.
Como existem comentários de que a maior resistência à implantação do subsídio estaria dentro do próprio BC, e que a idéia já estaria sendo vista como viável no MPOG e até mesmo na Casa Civil, Fortaleza propõe que:
- Elaborem-se abaixo-assinados por departamento/unidade dentro do BC, em apoio à implantação dos vencimentos por subsídio, tendo como referência os vencimentos da RFB. Alega-se, desta forma, que colegas que não participam de assembléias/greves/manifestações poderiam externar sua opinião também.
- De posse desses documentos, comissões compostas por servidores da própria unidade procurem seu respectivo chefe e lhe proponham uma pergunta do tipo "O Sr. é a favor ou contra a implantação dos subsídios no BC? Porque?", para ser respondida de forma sucinta.
- os diretores do Banco serem igualmente procurados e responderem à mesma indagação.
- tabulação e divulgação desses dados, pelo SINAL, para toda a categoria, numa espécie de placar do apoio recebido, onde simplesmente constariam as respostas "Sim", "Não" e "Justificativa", ou "Não quis responder".
É uma forma de mapear onde se encontram as resistências à implantação do subsídio dentro do BC, além de botar uma "pressão de baixo para cima" no Sindichefe, para que ele se manifeste claramente a respeito da questão.
Ao final do evento, foi servido lanche aos presentes e a manifestação encerrou-se por volta de 17h15min.
Recife teve cerca de 50 funcionários assistindo à excelente palestra do Prof. Pierre Lucena, das 14h45 às 16h15. Houve boa participação dos presentes, com a formulação de perguntas e comentários.
A assembléia foi realizada após um pequeno intervalo para o lanche. Foram apresentados e aprovados os seguintes itens:
- o texto do e-mail "abaixo-assinado" que será enviado aos chefes e adjuntos de todos os departamentos do BC [vide texto abaixo];
- a proposta da palestra de amanhã: "O Jin Shin Jyutsu – Arte do Criador pelo Homem de Conhecimento e Compaixão", a ser apresentada por Maria do Rosário Andrade de Araújo, servidora aposentada desta representação; e
- Assembléia Regional amanhã, após a palestra.
Debateram-se também os seguintes tópicos:
- Identificação, em todos os departamentos, de atividades com que se possam realizar operações-padrão, para posterior articulação, em nível nacional. A idéia partiu de representantes do Deinf, que citaram atividades próprias daquela área;
- levantamento do impacto, decorrente da Jornada, nas atividades dentro do Banco. Um colega, na assembléia, declarou que uma tele-reunião de trabalho foi adiadaem função disso; e
- divulgação, via release, para a imprensa, de muitas informações que incomodam o SFN e já se encontram no próprio site do BC. Para tanto, bastaria ser feito um levantamento e criado um texto de linguagem acessível, a ser divulgado, por exemplo, sobre spread bancário, tarifas bancárias, ranking etc.
Recife também elaborou um abaixo-assinado a ser levado, pelo SINAL/PE, aos chefes de departamento e chefes-adjuntos do Banco Central.
Rio de Janeiro: boa participação do funcionalismo na Jornada Nacional em Defesa do Banco Central.
Pela manhã, houve uma entrevista concedida por Sérgio Belsito, Presidente Regional, ao apresentador do Programa Faixa Livre, economista Paulo Passarinho, da Rádio Bandeirantes.
À tarde, o Prof. Adhemar Mineiro, Presidente da Associação de Economistas da América Latina e Caribe, proferiu palestra sob o tema "A crise nos EUA e seus desdobramentos no Brasil". Durante o debate, várias intervenções dos presentes.
O hall do Edifício-Sede ficou lotado, o que dificultou bastante a circulação de entrada/saída no Banco.
Ao final, foi dado um informe sobre o quadro nacional e encerrada a Jornada, às 17h.
Salvador teve excelente participação do funcionalismo: em torno de 95% do funcionalismo do Edifício-Sede participaram do evento.
Feito um arrastão às 15 h, os poucos funcionários que restavam no prédio aderiram ao movimento: apenas cinco continuaram nos seus setores.
No local da concentração, foram passadas as poucas informações novas e tiradas dúvidas ainda existentes sobre a questão do subsídio e equiparação com a Receita Federal.
O funcionalismo foi avisado de que o evento era de apenas um dia, e que continuaríamos em assembléia permanente até segunda ordem.
Às 16 horas, foi servido um lanche e, aos pouco, os funcionários foram dispersando. Poucos ficaram até o fim do evento.
São Paulo contou, em sua manifestação, com a presença de Ana Luiza Gomes, dirigente do Sintrajud – Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no Estado de São Paulo, que prestou, assim, solidariedade à luta do funcionalismo do BC.
Sortearam-se alguns exemplares do livro "Economia Brasileira Contemporânea: de Getúlio a Lula", e foi dada a palavra ao seu autor, o professor Nilson Araújo de Souza. Este proferiu palestra sobre os problemas econômicos mundiais, especialmente com relação aos Estados Unidos, dando ênfase à importância do Banco Central no enfrentamento das possíveis conseqüências para a economia brasileira.
Terminada a palestra, com o sorteio de mais livros, os presentes foram convidados a participar de coquetel no saguão do prédio do BC.