Governo assina compromisso com os servidores da Cultura
Com um termo de compromisso assinado pela CONDSEF e governo (MPOG e MinC) para criação de gratificação específica, encerrou-se no dia 12 último a greve de CEM DIAS dos servidores do Ministério da Cultura e entidades vinculadas – IPHAN, Funarte, Fundação Biblioteca Nacional (FBN) e Fundação Cultural Palmares (PCP).
À greve mais longa que enfrentou no ano, o governo respondeu com nada para 2005. Apenas um reajuste salarial entre 50% e 76%, por meio de gratificação, a viger somente a partir de janeiro de 2006. Em compensação, o pessoal da Cultura lutou e conseguiu a extensão desses reajustes para ativos, aposentados e pensionistas. Manteve, assim, a vitória na luta pela paridade.
O INSS, que começou sua greve em 2 de junho (a da Cultura vinha desde abril), ainda negocia, mas começa a retornar ao trabalho. Parece estar em andamento a proposta que prevê o pagamento de 47% – em suaves parcelas ao longo de 2006 – de uma dívida trabalhista antiga.
O que os servidores do BC podem esperar da MNNP
O governo manifesta, desde o início das negociações deste ano, sua disposição de não promover impacto sobre o orçamento de 2005. No nosso caso, ainda há pendências de 2004 que não estão sendo consideradas pelos negociadores governamentais.
O reajuste de 0,01%, mesmo vergonhoso, também foi colocado fora de cogitação pelo Ministro Paulo Bernardo. Temos uma pauta extensa que contempla, além disso, itens não financeiros. Para coroar as perspectivas, o BC não desistiu ainda de aumentar nossa contribuição para o Programa de Saúde.
Venha mostrar sua indignação nos atos programados pelo SINAL. Vamos repetir as vitórias que a mobilização do ano passado conseguiu, apesar da possibilidade de só conseguirmos algum reajuste para 2006.
Só conseguiu alguma coisa – ainda que para 2006 – a categoria que se mobilizou. Se não nos mobilizarmos, periga nem isso conseguirmos.
Marque presença nos atos programados pelo SINAL e contribua assim com a força da unidade do funcionalismo.