Edição 72 - 30/09/2013

Sinal 25 anos – O Brasil nas ruas: por um Banco Central cidadão

 
Neste ano de 2013, o Sinal celebra 25 anos de lutas e conquistas na boa companhia da Constituição cidadã, conforme já lembrado no Apito Carioca nº 67 . Naturalmente, essa proximidade de datas não é mera coincidência, uma vez que a Carta de 1988 permitiu a fundação de organizações sindicais sem uma prévia autorização do Estado.

Como já dito, esses ares democráticos ajudaram a formar a personalidade do nosso sindicato. O livre espaço para debate e troca de ideias constitui o principal modo de atuação do Sinal. Isso se mostra desde a forma de escolha dos seus representantes sindicais, passando pelo processo decisório sobre temas importantes e a abertura de amplos canais de comunicação com a categoria.

A nossa especificidade enquanto representante da categoria de uma instituição como o Banco Central, ator econômico fundamental no jogo de ganha e perde entre os agentes econômicos, traz-nos uma responsabilidade extra. Enquanto reconhecido como agente do serviço público, o BC deve se pautar não apenas na referência dos limites legais já delineados, mas também procurar acompanhar as consequências sociais de suas ações.

A defesa de uma atuação do BC focada no melhor interesse do cidadão é, também, bandeira do nosso sindicato e interesse primário de todos os servidores desta casa. Devemos, assim, marcar este quarto de século de atuação trazendo para o seio da categoria debates de questões importantes, que afetam o dia-a-dia de cada um de nós.

Procurando permitir ao servidor um maior questionamento desse papel da nossa instituição, o Sinal Rio promove o Seminário “O Brasil nas ruas: por um Banco Central cidadão”, a se realizar no dia 23 de outubro deste ano, no auditório maior do 24º andar no Edifício sede do BC, na Avenida Presidente Vargas.

Ao aprofundar a discussão sobre o papel do BC em uma sociedade com fortes disparidades sociais e grupos econômicos poderosos, com interesses muito bem articulados, podemos começar por questionar:  

  • Qual seria a relação dos movimentos de rua ocorridos nos meses de junho e julho deste ano e a responsabilidade social do Banco Central do Brasil?

  • Em que pese a ainda não regulamentação do artigo 192 da nossa Constituição, que trata do papel do sistema financeiro em nossa sociedade, o que cabe ao BC?

  • A atual estrutura decisória do BC é positiva ou negativa para a sociedade? A concentração de atribuições funcionais em um círculo cada vez mais restrito na sede e a retirada contínua de atribuições das regionais joga a favor ou contra?

  • O que o Sinal tem feito para ajudar a mudar a atual realidade do sistema financeiro?

Para nos ajudar a melhor compreendermos essas e outras questões que podem ser associadas aos recentes movimentos populares, o Sinal Rio convidou para a mesa de debates pessoas do mais alto gabarito: o colega do BC José Manoel Rocha Bernardo, o Professor Reinaldo Gonçalves e o Deputado Estadual Marcelo Freixo.

José Manoel Rocha Bernardo – Especialista em sistemas de pagamentos internacionais, câmbio e capitais internacionais, coordenou o Projeto Sistema Financeiro Cidadão (Regulamentação do Artigo 192 da Constituição Federal), levado a frente pelo Sinal e que se encontra atualmente em pauta no congresso (Projeto de Lei Complementar 363/2013).

Reinaldo Gonçalves – Professor Titular de Economia Internacional do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Marcelo Freixo – Deputado Estadual pelo Rio de Janeiro e professor de história. 

Para maiores detalhes sobre o seminário, clique aqui

 


Venha se informar e leve os seus questionamentos, vamos ampliar esse debate!

Juntos, somos fortes!

 

 

 

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