Esse falso discurso do Executivo também é denunciado por dirigentes sindicais à frente das negociações da Campanha Salarial e da luta por reestruturação de carreiras junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).

Em matéria publicada hoje no Correio Braziliense, o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Federal, Josemilton Costa, disse que “Está tudo parado, o governo não desenvolve. Tudo leva a crer que os secretários de Relações do Trabalho do Mpog serão colocados nos GTs para travar as negociações”, acusou Josemilton Costa, secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).

O presidente do Sinal, Daro Piffer, chama a atenção para o fato de o governo esconder-se atrás das carreiras que não aceitaram o reajuste salarial, em 2012, de 15,8%. “Só quer discutir outros pontos, como o fosso salarial de 40% entre técnicos e analistas, depois de resolver essa questão”, denuncia.

A reportagem aborda o que de fato parece estar ocorrendo, na opinião de lideranças de várias categorias do serviço público: os grupos de trabalho (GT) criados para analisar a reestruturação das carreiras servem para manter negociações de fachada. Reuniões são sucessivamente adiadas. A ordem seria manter as decisões em banho-maria até as eleições de 2014.