Perspectivas de acordo para os 28,86%
Reproduzimos a seguir matéria publicada na Rionet do dia 2 de maio. Trata-se de uma entrevista com o Diretor de Assuntos Jurídicos do Sinal, Jordan Alisson Pereira, feita por Emilton Rocha, editor responsável daquele informativo.
Nessa entrevista, são esclarecidos pontos relevantes no atual processo de conversação entre os representantes do Banco Central, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e o Sinal sobre assunto que afeta milhares de servidores: a ação judicial dos 28,86%.
1) RIONET – A quantas anda a questão dos 28,86%? 2) RIONET – Você acha que pelos últimos informes do Sinal houve significativa evolução para uma solução, embora não consensual, para um desfecho desse imbróglio dos 28,86%? 3) RIONET – A seu ver, a solução final está em um acordo ou na proposta de concessão de 50 parcelas para todos os servidores, como quer o Sinal? O assunto foi encaminhado para a AGU de forma a abranger a posição do Banco, referente ao período 1993 a 1996, e a posição dos sindicatos, tentando uma maior abrangência, sendo as 50 parcelas para todos mais uma das hipóteses. Na retomada das discussões novamente levantamos a necessidade de uma maior abrangência e a possibilidade específica de 50 parcelas para todos. Essa proposta não foi aceita. Por outro lado, o Banco aceitou a não extinção das ações do Sinal. Assim, apesar de não conseguirmos uma maior abrangência na proposta de acordo, a possibilidade de continuarmos com as ações permitirá àqueles que não concordarem com a eventual proposta de acordo permaneça nas ações. Permitirá também àqueles que não estão abrangidos pelo período 1993 1996 continuem nas ações. 4) RIONET – Caso haja acordo, haverá algum tipo de modelo a ser elaborado pelo Jurídico do Sinal a ser apresentado individualmente no momento da adesão? 5) RIONET – Nesse caso (do acordo) a ação ajuizada pelo Sindsep, enquanto substituto processual, deverá ser extinta, não é isso? 6) RIONET – E como fica a situação dos que não aderirem a um possível acordo? Dos cerca de 5.000 participantes das ações do Sinal, em torno de 750 são servidores que ingressaram no Banco após 1996. Para estes (entre os quais me incluo – ingressei no Banco em 1998) foi assegurado o direito de permanecer nas ações, já que não haverá ao que aderir. Para os que não estão em ações do Sinal, a adesão ao acordo acaba sendo a única opção, no momento, tendo em vista que sem ela não há possibilidade de serem beneficiados. Apesar de termos avançado na solução negociada para resolver a questão dos 28,86%, ainda existem pontos importantes a serem aprimorados: os critérios de cálculos são fundamentais neste momento. Além disso, ainda não há autorização governamental para um acordo, por isso, até hoje nunca houve ao que aderir ou o que rejeitar. Tenho a convicção pessoal de que logo teremos a possibilidade de adesão a uma proposta de acordo, mas ainda temos muito trabalho pela frente. Sem uma autorização governamental, todo esse trabalho pode ser em vão. O Sinal sempre esteve e continuará empenhado na solução do assunto.
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