Edição 55 – 7/5/2014

Mobilização de servidores pressiona governo por reposição salarial


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Aproximadamente 1,5 mil servidores federais e representantes de mais de 20 entidades sindicais de todo o país voltaram na manhã desta quarta-feira, 7, à Esplanada dos Ministérios para cobrar reposição das perdas inflacionárias. 

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De acordo com o corrosômetro do Sinal, o prejuízo salarial do funcionalismo já se aproxima dos 27%. 

Embora tenha ameaçado “arrebentar” com o movimento grevista de servidores da educação, liderado pela Fasubra (universidades) e do Sinasepe (ensino profissionalizante), o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, recebeu dirigentes das duas categorias. O Ministério deverá se posicionar sobre a greve nos próximos 15 dias, segundo informações de representantes das respectivas entidades. 

Responsável pelas relações governo-servidores, Mendonça evitou, no entanto, contato direito com as demais direções sindicais. 

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Com a presença de dirigentes nacionais e de quase todas as Regionais, o Sinal, representado pelo seu diretor de relações intersindicais, Iso Sendacz, registrou, durante os discursos, sua decepção em ver confirmada, pelo Dieese , a corrosão salarial de quase 10% somente na gestão Dilma Rousseff. O sindicato denunciou, ainda, as negociações falaciosamente chamadas de permanentes, que resultaram na imposição do aumento de 5% em três parcelas anuais, dentro do período do atual governo. Da mesma forma, lembrou que desde dezembro de 2012 nenhuma mesa negocial chegou a ser instalada. 

Na parte da tarde, reunião do Fórum das 32 entidades de servidores federais faria uma avaliação do movimento para deliberar sobre os próximos passos da Campanha Salarial. 

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