Edição 150 – 24/9/2015

Diretores Altamir e Feltrim, façam a vossa parte


A postura da diretoria do Banco Central seria um reflexo da postura do seu presidente?

Desde 1º de dezembro de 2014, a administração da casa e especialmente os diretores Altamir Lopes e Luiz Edson Feltrim tem conhecimento da proposta de realinhamento das remunerações dos analistas com os procuradores e do retorno da proporcionalidade de 50% da remuneração dos técnicos em relação aos analistas. Naquela oportunidade, noticiada pelo Apito 157/2014, foi apresentado aos diretores o estudo elaborado pelo Sinal.

Em 13 de março de 2015, nova reunião foi realizada com a administração e nela os representantes do Banco informaram que da maneira proposta pelo Sinal o impacto do realinhamento seria de 8,5% da folha de pagamento do Banco. No Apito 28/2015, que relatou aquela reunião, o Sinal já cobrava o empenho dos dirigentes da autarquia na solução desse pleito.

Na semana seguinte o Ministério do Planejamento era oficialmente instado a discutir a pauta específica dos servidores do Banco Central. O Apito 32/2015 noticiou o encontro com o Ministro Nelson Barbosa. Nessa mesma edição questionávamos o diretor Altamir Lopes por informações desencontradas por ele prestadas nas reuniões com servidores das regionais de Porto Alegre e Curitiba.

O pleito dos servidores do Banco Central é de conhecimento da administração da casa.

Os servidores do Banco Central estão em greve! Será que administração teria a desfaçatez de dizer que não sabe o porquê? Temos certeza que não. Contudo, a inação demonstrada até o momento mostra o desinteresse e a falta de importância pelo trabalho desenvolvido pelos mais de 4.000 servidores ativos e pela história dos aposentados que por aqui passaram.

Além disso, as demandas são conhecidas por todas as esferas governamentais envolvidas. Os ministros da Fazenda, do Planejamento e da Casa Civil foram comunicados na necessidade de resolução da situação. A Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento foi demandada para a imediata instalação de mesa setorial de negociação exclusiva para o Banco Central.

Passou do momento da diretoria do Banco Central e de seu presidente demonstrarem formalmente aos demais interlocutores governamentais a necessidade do atendimento do pleito do realinhamento entre a remuneração de procuradores e analistas e do retorno da proporcionalidade da remuneração dos técnicos para 50% da dos analistas.

Hoje os servidores do Banco Central continuam em greve pelo atendimento de sua pauta específica de reivindicações.

É necessária imediatamente uma reunião conjunta do Sinal com o Ministério do Planejamento e com a presença da Diretoria de Administração do Banco.

Um telefonema do presidente Tombini pode conseguir essa reunião. A boa vontade dos diretores Altamir e Feltrim pode fazê-los comparecer a essa reunião e apresentar ao Ministério do Planejamento a proposta da administração para o realinhamento.

Administrar não é instalar máquinas de raio-X e de revista pessoal, tampouco cortar o ponto dos servidores que legitimamente buscam seus direitos. Administrar é solucionar os problemas da casa para que não se transformem em uma perturbação aguda

Presidente Tombini e diretores Altamir e Feltrim, façam a vossa parte! 

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