Presidente alegou agenda cheia para não receber a representação dos servidores

Durante os debates de sexta, 25, o Conselho Nacional do Sinal interrompeu sua reunião para dirigir-se em bloco ao Banco Central, em Brasília, para tratar com o Ministro-presidente do seu envolvimento com a resolução da pauta específica e a reversão do desconto dos dias parados.

Atendidos pelo Chefe de Gabinete Maurício Moura, acompanhado por David Falcão e Marcelo Cota, os dirigentes originários de todas as sedes do Banco reforçaram, por um lado, sua insatisfação com o clima que pode advir da manutenção das disparidades internas das carreiras e, por outro, a tensão que paira sobre os servidores pelo corte dos salários, antecipado na prévia de pagamentos.

Sobre a ameaça de retirar o alimento da casa do servidor, Maurício comprometeu-se a reunir o pleno da comissão na manhã da segunda, 28, quando do retorno do diretor Feltrim, que se encontra em missão no exterior. Na ocasião, irão estudar fórmulas legalmente aceitáveis para reverter o mal que se anuncia, para o que recomendamos sucesso.

Instado a ajudar na instalação da mesa específica do Sinal, cuja cópia do ofício ao MPOG lhe foi entregue, concordou com a importância do realinhamento, a proporcionalidade dos técnicos em 50% do subsídio  dos analistas e o reajuste dos celetistas da ativa, para a pacificação das carreiras do BC. Lembrado sobre a pétrea cláusula, já oferecida por escrito, de exigência de nível superior para o ingresso no cargo de técnico, concordou com o Sinal ser o princípio inegociável.

Vamos acompanhar, ao longo do dia, as providências da equipe administrativa.