Edição 8 – 22/1/2016

Sobre índices e paridades


Reações observadas ao Palavra do Leitor do Apito nº 6/2015 recomendam algumas reflexões a todos nós.

Quanto ao instituto da paridade, rompida no final de 2003, a sua garantia aos especialistas que a tem, no processo de negociação de 2015, observou a distribuição do que seria o bônus alcançado pela carreira jurídica do BC, para aqueles que estão na ativa, entre servidores ativos e aposentados. É assim que se construiu o índice de 27,9% em quatro parcelas, ante os 21,3%, também em quatro anos, antes a todos oferecido e aceito pelos advogados como correção do seu novo vencimento básico.

Quanto aos auxílios para alimentação e pré-escola, o seu aceite não se deveu a qualquer generosidade do governo para com os que trabalham no BC e outras repartições do Executivo. Longe do valor pago aos servidores federais do Legislativo, Judiciário e Ministério Público, ambos receberam tão somente reposição inflacionária desde o reajustamento anterior, e seguem aquém das necessidades alimentares e educacionais de quem os percebe.

Chão há pela frente, para resgatar a reposição inflacionária, no mínimo, a todos os servidores, o reequilíbrio pleno dos salários dentro do banco e frente a outras carreiras de Estado e a paridade aos que a perderam nas reformas previdenciárias do passado.

Juntos somos fortes.

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