Edição 134 – 1/8/2017
As “assimetrias” seguem vivas
Mais um mês se passou e a “assimetria” remuneratória entre Especialistas do Banco Central do Brasil e carreiras de Estado congêneres segue viva e sem previsão para acabar. O Realinhamento Salarial, bandeira prioritária na agenda de mobilização do Sinal, parece um pleito de pouca significância para a diretoria da Casa.
O presidente Ilan Goldfajn, que há mais de um ano dirige a Autarquia, já se mostrou favorável à extinção das distorções existentes, em diversas oportunidades. No entanto, até o presente momento, nenhum movimento político por parte da diretoria foi eficaz para caminharmos rumo à equiparação, mais do que justa, dada a importância dos agentes que conduzem a política monetária nacional e os importantes resultados alcançados, em especial nos últimos meses.
O assunto motivou uma série de requerimentos de audiência entre o Sinal e a Administração. O último documento, protocolado há pouco mais de um mês, que faz menção ao pleito entre outras questões de interesse do funcionalismo, continua sem resposta.
É hora do BCB honrar seu efetivo, defendendo o poder de compra dos nossos salários e trabalhando, também, para que os rumos do Programa de Assistência à Saúde dos Servidores do Banco Central (PASBC) não contribuam, ainda mais, para o desgaste de nossas remunerações.