A CRÔNICA 800

    Desde Janeiro de 2001 estou escrevendo e divulgando meus textos em diversos espaços que me acolheram. Tudo começou com a crônica “Formatura de Segundo Grau” e logo a seguir com o texto “Podem me Vaiar”.  Foi a amiga Irene Serra quem primeiro me abrigou, acreditou em mim e decidiu fazer a divulgação de meus textos tanto em prosa quanto em verso. Permaneço até hoje no Coojornal da revista Rio Total que ela administra. No próximo Janeiro comemorarei 11 anos de internet, escrevendo e escrevendo sempre. Alguns espaços literários que antes também me abrigaram depois foram ficando pelo caminho por motivos os mais variados. De uns saí por livre e espontânea vontade, de outros saí por discordar de censura de quem administrava o site, e houve mesmo quem impusesse regras das quais discordei e então, mesmo estando lá há quatro anos escrevendo, me retirei.  Por incrível que pareça sofri ameaça de perder todo o imenso arquivo que lá eu já tinha, tanto de crônicas como de poesias, mas não recuei. Bati pé e saí de cabeça erguida. Eu sou e serei sempre assim. Não aceito imposições muito menos qualquer atitude de censura. Hoje confesso que estou bem mais feliz.  Já há muito tempo divulgo minhas crônicas tanto na revista Rio Total, de Irene Serra, assim como no Espaço Ecos, de Vânia Diniz, e no site do SINAL, do Sindicato dos Funcionários do BACEN, apoiado pelas amigas Lúcia e Michelle. Atualizo também meu site pessoal mensalmente de formas variadas. Hoje a webdesigner do meu site é a boa amiga Irene. A essas amigas, tanto à Irene Serra e seu marido, assim como à Vânia Diniz que igualmente jamais deixou me faltar seu apoio desde que me conheceu, e às meninas Lucia e Michelle, que na época me convidaram a escrever para o site do SINAL, sou eternamente grato e espero sempre corresponder à confiança que em mim têm depositado. Minha admiração e meu respeito a todas. Confesso que sinto muito orgulho de estar quase completando os onze anos de divulgação na internet e mesmo com os intervalos de férias, geralmente Janeiro e Fevereiro, a cada ano, sem nada divulgar, conseguir alcançar hoje a crônica de número 800. Tenho que agradecer a todos que me têm apoiado neste trabalho tanto os acolhendo em seu espaço como aos amigos e amigas que me lêem. Os que me acompanham desde muito longe sabem que mantenho uma Pasta que chamo de “Comentários de Leitores” a qual atinge hoje mais de 4.300 mensagens, crescendo sempre, comentando tanto minhas crônicas como minhas poesias. Dou muito valor a isso, pois as críticas, favoráveis ou não ao que eu escrevo, representam uma colaboração importante ao meu trabalho. Podem acreditar.  Entre aquelas muitas mensagens vez ou outra mato saudades de amigos que já partiram desta vida, outros que apenas me abandonaram, outros que se afastaram e depois voltaram, e assim por diante. Aquela Pasta é um documento valioso de recordações que se somam às opiniões de novos amigos leitores que chegaram a mim mais recentemente. Eu a tenho sempre a mão.  Cheguei agora aos meus 75 anos e, viajando no tempo, me lembro de quando, aos 18 anos, idos de 1954, eu escrevia minhas primeiras crônicas na máquina de escrever de meu pai, português, e depois ia lê-las ao microfone da Rádio Marajoara e mais pra frente na Rádio Clube do Pará. Saudades do rádio antigo. Costumo comentar com minha Lena que já estando na crônica 800 quem sabe conseguirei bater o recorde de Pelé?!… risos… Lembro que cada 100 textos divulgados representam algo entre um e dois anos de trabalho, geralmente pouco menos. Haja fôlego, pois disposição não me falta.  A crônica 700 ocorreu em Abril de 2010 e a 600 em Outubro de 2008. Desde já começo a pensar na próxima comemoração. Então, amigos e amigas, até à crônica 900, ou quem sabe … 1.000?  “Quanto falta? Só o tempo sabe”…    Essas derradeiras palavras são de um verso do meu poema “Passando o Tempo”, escrito em Agosto/2000. Obrigado a todos vocês, sem distinção, pois sem esse apoio, sem vossa leitura, talvez eu já não estivesse por aqui a divulgar crônicas e poesias.

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