CONVERSA DE FIM DE ANO

    <!– /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Verdana; panose-1:2 11 6 4 3 5 4 4 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:536871559 0 0 0 415 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";}a:link, span.MsoHyperlink {color:blue; text-decoration:underline; text-underline:single;}a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed {color:purple; text-decoration:underline; text-underline:single;}@page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;}div.Section1 {page:Section1;}–><!– /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Verdana; panose-1:2 11 6 4 3 5 4 4 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:536871559 0 0 0 415 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";}@page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;}div.Section1 {page:Section1;}–>(Estacrônica pode ser repassada por quem o desejar)Amigos e amigas, chega esta fase do ano e a turma nãoeconomiza cumprimentos, seja de Feliz Natal, seja de Feliz Ano Novo. Eu nãotenho jeito para produzir mensagens elaboradas com música, figuras tantas, nadadisso, confesso-me um dinossauro da informática. Sou do "feijão comarroz" em plena era virtual. Emborajá tenha expressado minha opinião sobre o Natal em crônica bastante divulgadadecidi hoje manifestar meus votos de Feliz Ano Novo aos amigos e amigas nestetexto para fazermos, digamos assim, não só um balanço de fim de ano como umaretrospectiva destes meus nove anos escrevendo neste espaço virtual. Emprimeiro lugar quero agradecer aos tantos e tantos que gastam parte de seuprecioso tempo na leitura do que escrevo e divulgo, seja em prosa, seja em verso. Obrigado,de coração. Em segundo lugar, me curvo em reverência aos que, além de me lerem,costumam enviar-me mensagens comentando meus trabalhos. Gente, vocês não sabemo bem que faz para quem escreve esta interação de opiniões, aprovando oucriticando, mas jamais deixando de opinar. Muito, muito obrigado. Vocêssão responsáveis por eu ter em minha pasta de "Comentários deLeitores", hoje, neste exato momento, quase 4.000 mensagens, umas mecumprimentando, outras me criticando, enfim, me estimulando a continuar nestalida, hoje aos 73 anos, dom que herdei de meu saudoso pai português. Prometonão parar, só se a vida me impedir num de seus eventuais lances do sempre inesperadodestino. De uma coisa me ufano quanto a este nosso interagir, pois jamaisdeixei alguém que me escreve sem ter uma resposta. Tenho muita consideração pormeus leitores. Sobrenúmeros, eu não minto, não brinco, não falseio. A pasta a que me refiro acimaestá sempre disponível, não só a alguém curioso como a meus mergulhos nela pararelembrar aqueles que tanto me estimularam a escrever e depois, por razões asmais diversas, simplesmente sumiram. Outros nem sumiram, estão por aí e dequando em vez até escrevem, mas quebraram a rotina antiga. Tudo bem, não sedeve fazer nada por obrigação, só por emoção, ou por amizade, como eu digo.Afinal não tenho do que me queixar, no correr do tempo foram chegando muitosoutros amigos leitores que se somam hoje aos que já apoiavam meutrabalho. Numagradecimento muito especial, registro aqui o que meu coração me pede parafazer. Aos amigos e amigas que citarei nominalmente por dever de justiça, IreneSerra, do Rio Total, Vânia Dinis, do Espaço Ecos, Valéria Eik, do ConexãoMaringá, a Lúcia do site do SINAL, a gaúcha Rozélia S. Rázia, o Renato Ramoore,a Silvana Guimarães, do "Germina, Literatura e Arte", o Marc Fortuna,de Londres, com meu Cantinho do Francisco, o poeta português Vítor Jerônimo esua esposa Mercedes Pordeus, Efigênia Coutinho e sua Academia Virtual, poracolherem trabalhos meus, cada um com sua freqüência de atualização, claro. Narevista RIO TOTAL, da amiga Irene Serra, especialmente no coojornal, estoupresente, sem falhar uma semana sequer, exceto quando tiro "férias"no fim do ano, desde janeiro/2001, ou há exatos nove anos. Estou também comalguns poemas no lindo "Expressão Poética". Tenho a mesma amizade portodos acima referidos, com certeza, mas quanto ao RIO TOTAL, até por fatos queocorreram quando recomecei a escrever publicamente em 2001, declaro o meumelhor carinho e agradeço sempre porque tudo que hoje faço começou com o apoiode Irene Serra. Foi ela quem me fez acreditar que eu podia voltar aescrever.   Quemconhece minha biografia sabe que aos 17 anos, ainda muito jovem, eu já escreviacrônicas diárias e as lia ao microfone tanto da Rádio Marajoara como depois naRádio Clube, em Belém do Pará, anos 50. Ser radialista era meu antigo"sonho de porão", onde montei a minha "rádio particular",isto aos 10 anos de idade, acreditam? Pois é. A escrita, a arte fotográfica,assim como o rádio, sempre foram três das maiores paixões da minha vida, comodigo habitualmente.  Logoquando retomei a escrita, há nove anos, recebi muitos convites e acabei estandopresente em muitos, muitos sites literários, um exagero. Foi empolgação de"principiante". Depois percebi que aquilo me cansava por demais jáque cada um tinha sua periodicidade de atualização e controlar tudo já não medava prazer. Fui saindo educadamente de alguns, de outro fui, digamossinceramente, expurgado por não aceitar certa exigência, apesar de todo otrabalho que lá havia deixado.  De outrosaí por um gesto de censura do responsável pelo site. Como não admito censurarespondi à altura ao ilustre senhor que por sinal exibe um títulopomposo…  Comigo não, de censura me cansei durante a ditadura militarquando eu produzia filmes em curta metragem e concorria em Mostras e Festivais,geralmente no circuito universitário. Fui atingido umas 4 ou 5 vezes e numadelas tive até que estar na presença de um censor oficial, olho no olho, numasala bem grande, ali na Praça Mauá. Já contei isto numa crônica "Prazer, soua Censura"  Pelolado positivo da minha convivência nesta internet, preciso também registrar umagradecimento do fundo do coração a todos aqueles que, graciosamente, só poramizade, repassam constantemente os meus textos em suas diversas listas.Transformam minha divulgação numa autêntica "bola de neve" virtual. Éincalculável o alcance desta espécie de "corrente" positiva edesinteressada. Obrigadoamigo Mário Bandarrinha, dos EUA, Sarah Rodrigues, de Belém de Pará, do Portodos Sonhos, Eddyr, o Guerreiro, do Rio, Efigênia Coutinho da AVPE, o amigoHumberto, o Manuel dos Santos, de Cascais, Portugal, o poeta Mario César Vigna,a Ângela Stefanelli, de Niterói, do site Amor e Sonhos, e outros que o fazemeventualmente. Continuandonossa "conversa", lembro que casei ano passado pela terceira vez.Fiquei viúvo uma vez e em outra divorciei. Tenho uma filha do primeirocasamento. Já plantei algumas árvores quando era criança, em Belém do Pará, eajudei Lena no plantar algumas aqui em casa. Falta-meentão… escrever um livro, pois segundo a sabedoria popular, só assim umapessoa se realiza. Será mesmo? Bem, nãoé por falta de textos, pois já tenho quase 700 crônicas divulgadas e muitaspoesias. Alguns dos meus escritos já foram divulgados em várias Coletâneas,aqui e em Portugal, e meu poema "Vôo de Papel" está incluído, desde2007, num maravilhoso livro escolar da Editora POSITIVO, de Curitiba, Paraná,voltado para os mestres. Eles me pediram autorização, eu dei e abri mão dosdireitos autorais face à finalidade do mesmo. Ele já está na segundaedição. Osmuitos prêmios que logrei ganhar em concursos literários estão todos no meusite pessoal, nestelink.  Agora estou animado para finalmente transformar em realidadeo que alguns amigos me cobram há algum tempo: editar um, ou dois livros, vamosver. Talvez aconteça no próximo ano. Já comecei a trabalhar nestesentido. Porfavor, só não me perguntem quando e onde será a minha… "Noite deAutógrafos". Sabem a razão? Eu já compareci a dois eventos desses,convidado sempre pelos autores dos livros em lançamento. Desculpem,mas o que vi lá, sem exceção, foram alguns narizinhos empinados, grupos que nãose misturavam, enfim, tudo que não esperava encontrar em ambientes festivos ecom pessoas intelectualizadas. Achei que deveriam ser sempre amistosos.Enganei-me. Minhadecepção ultrapassou a minha expectativa. Em nenhum deles fiquei mais que unsdez minutos. Realço que somente os autores, os verdadeiros donos daquelas noitesde autógrafos, foram gentis comigo. Num desses eventos, no Rio, não só eu comominha atual esposa nos desencantamos rapidamente e nos retiramos em temporecorde da Livraria.  Aquelefato acabou me levando a escrever a crônica "POR CIMA UMA LAJE, EMBAIXO AESCURIDÃO", divulgado no coojornal da revista Rio Total. Podem ler, clicando nestelink.  Lembro que terminei o texto com este aforismo de OscarWilde: "A ambição é o último refúgio dofracasso." Quando os livros estiverem prontos eu avisarei aos bons amigos,sem distinção, mesmo àqueles que por morarem em outro Estado nãopoderão me abraçar fisicamente, mas sei que o farão espiritualmente, pelo menosalguns, ou algumas.  O que pretendo, em verdade, é realizar um congraçamento entreamigos verdadeiros, escritores ou não, um reencontro de amigos que, como disseMilton Nascimento, estão sempre guardados do lado esquerdo do peito deste velhoescriba. Qual o local? Vocês saberão na oportunidade, mas garanto que não seráem nenhuma livraria. Eu as adoro e freqüento, porém para comprar livros. Minha gente amiga, encerro nossa Conversa de Fim de Anoreafirmando meus votos de um Feliz Ano Novo para todos e para suas respectivasfamílias. Da minha parte não pretendo parar de escrever tão cedo. É só a vidaconcordar comigo.

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