MEU CARO AMIGO

    <!– /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Verdana; panose-1:2 11 6 4 3 5 4 4 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:536871559 0 0 0 415 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";}p.normalweb7, li.normalweb7, div.normalweb7 {mso-style-name:normalweb7; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";}@page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.4pt; mso-footer-margin:35.4pt; mso-paper-source:0;}div.Section1 {page:Section1;}–>David FalcãoNovo gerente do BC em São Paulo “Meu caro amigo me perdoe, por favorSe eu não lhe faço uma visitaMas como agora apareceu um portadorMando notícias nessa fita” Assim que soube da notícia do início da realização dos exames períódicos noBC no final de 2009, fui um dos primeiros a me habilitar. Mas, vendo que otempo passava e nada acontecia, ao contrário do que ocorria nas outrasgerências, fiz requerimento à COPES-RJ, solicitando a realização dos exames. Aresposta foi que a escolha do laboratório estava em processo de licitação. Impaciente, fui ao meu cardiologista que passou uma bateria de exames (comminha participação financeira). Contudo, neste ínterim, fui informado que osexames do BC eram obrigatórios. E como não gosto de nada impedindo o meucaminho, agendei, também, os exames do BC. O exame de sangue pelo banco foi marcado para dia 10/12/2009 às 08:15h.Antes das oito chequei ao ambulatório, mas, a porta estava fechada. Meia horadepois surge uma das funcionárias e avisou que a coletora de sangue estavapresa no trânsito e que ” SENHOR isso acontece”. Respondo-lhe que realmente as”coisas” acontecem, mas existem “coisas que não podem acontecer. E essa é umadelas”. Ela não me deixou sem  a réplica: “SENHOR ela está fazendo umfavor para vocês!. O prazo para a coleta aqui já acabou SENHOR e elaconcordou em vir aqui mais uns dias”. Depois “desse favor”, fiquei em silêncio e esperei até as nove. Como aatendente não chegava fui fazer o teste de esforço do cardiologista, marcadopara as nove e meia. Depois das dez, com estômago nas costaS de fome, devoltaao laboratório do BC e consegui tirar o sangue. Realizado o exame, fui informado que, depois de sete dias, deveriatelefonar para agendar a consulta médica. Esgotado o prazo, telefonei. Marcaramo dia 29/12/2009, às 16h, ou seja, no segundo dia do meu recesso teria quevoltar ao banco.No dia marcado, cheguei ao ambulatório antes da hora como é meu hábito. Aome ver a atendente perguntou adivinhando: “SENHOR Mario Marcio? Senta aí, porfavor, SENHOR”. Ajudada por uma companheira começaram a realizar uma procura pelosarmários. Primeiro, achei que nada deveria ter comigo, depois imaginei queestivessem procurando meu dossiê e não estivessem achando. Também, não deveriaser nada com os meus exames recentemente realizados. Afinal, qualquerlaboratório que se preze possui os resultados dos exames arquivados em sistema. Algunsdeles, inclusive, disponibilizando-os para os clientes via internet. Bastavarealizar uma nova impressão.  Depois de un dez minutos, com calma absoluta a atendente me comunicou:”SENHOR, os seus exames sumiram…”. "Isso acontece SENHOR…"A informação não me surprrendeu. Desconfiado que estava com acompetência do laboratório desde a primeira visita, disse apenas: “issoaqui é um espetáculo! Primeiro, venho fazer os exames e o ambulatório estáFECHADO e agora SOMEM com os exames.” Silêncio total. Como caldo de galinha e prevenção não fazem mal a ninguém, entreguei-lhe ascópias dos resultados dos meus exames paralelos que havia levado.  Sem nenhuma expectativa para aconsulta num laboratório em que aprofissional não se encontra para colher o sangue e que perde seusexames, finalmente eu,  um paciente de quadro clinicocomplicado que sofre de pressão alta, já foi acometidode pancreatite, depressão, etc, estou diante da médica: :ela fez  umas cinquentas perguntas monossilábicas (Diarréia?Cardíaco? Dorme bem?, etc), para repostas de “sim” ou  “não”. No final,sem comentário, recomedação ou observação e tampouco, se dignando e me olhar,me entregou em papel o dignóstico onde está escrito que estou apto paratrabalhar.  Maso que eu quero é lhe dizer que a coisaEstápreta!Ninguémsegura este rojão! 

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