FECHANDO O ANO

     Pois é, amigos, esta é minha derradeira crônica deste ano no nosso coojornal da revista Rio Total e também aqui no site do SINAL. Entrarei de férias. Talvez apenas fique atualizando o meu site pessoal. Retornaremos neste espaço no começo de fevereiro. Então vamos a um balanço das alegrias e tristezas, dos sorrisos e lágrimas, das satisfações e decepções, etc e tal. Agradeço os muitos comentários que sempre nos dão mais força e responsabilidade para continuar a trabalhar a sério e com autenticidade, como a todos que de alguma forma manifestaram sua concordância ou discordância, democraticamente, sobre este ou aquele texto. Aliás, outro dia um amigo, numa troca de e-mails, meio zangado comigo, afirmou que nem sempre concorda com o que eu escrevo. Ora, eu sempre disse que nunca pretendi unanimidade e que jamais escrevi para agradar a quem quer que seja. Quando faço alguma homenagem é porque considero justa, nunca para bajular ou “comprar amizade”. Amigo se reconhece. Fico feliz quando meu texto desperta a atenção de muitos, e mais feliz ainda quando alguns desses realmente se dão ao trabalho de me escrever comentando. Sei que o brasileiro não está acostumado a interagir com quem escreve. Em alguns países do primeiro mundo essa prática é mais habitual. Fico talvez um pouco mais exposto porque nunca deixo de responder a quem me escreve. Julgo ser uma obrigação, ou uma questão de educação e respeito ao leitor. Assim como também nada me obriga a concordar com quem discorde do meu ponto-de-vista sobre este ou aquele assunto. Respeito sempre a opinião do leitor, mas defendo a minha liberdade de expressão seja com quem for.  Por eu ser franco, não dissimular, condenar, por exemplo, repasses de textos com autorias falsas, repudiar mensagens que se pretendem “de humor”, mas escondem uma veia de preconceito, especialmente contra a mulher e outras tantas baboseiras de mau gosto, já tive amigos que se afastaram. Ainda bem que são minoria. Ocorre que existem os “democratas” que odeiam quando se lhes diz verdades, quando se joga limpo com eles, mesmo aconselhando ou prevenindo que aquilo que estão a fazer é mau, muito mau e não contribui, ao contrário, só prejudica a nossa luta para a necessária limpeza deste espaço virtual. Nunca escondi meu desejo de ver esta internet, algum dia, livre desse lixo, não só cultural como daquele que carrega algo com características irresponsáveis e/ou criminosas, do tipo textos com acusações e denúncias sem provas contra quem quer que seja e outros.  muito mau para a necessando ou prefvenindo que aquillo que est  a compet, Não serei jamais cúmplice naquilo que condeno.  Pelo menos não podem negar a minha existência e eu estarei sempre aqui a usar a minha palavra, enquanto a vida não me cobrar a fatura, me expressando sempre livremente, com independência de pensamento e de idéias. Quando, no passado,  me censuraram, tratei de pedir meu boné. Agora estou feliz nos espaços que me abrigam, me divulgam e me apóiam, como este. Amizades, se a gente nem sempre recupera, a vida e o nosso trabalho nos presenteiam com novas nesta ciranda. Aliás, este ano foi pródigo em me trazer novos leitores, comentários de pessoas que antes jamais me haviam escrito. Novos contatos também me surgiram graças à interação com autores de textos que li e apreciei muito. Fiz meu comentário ao autor e/ou autora e, em alguns casos, este foi o primeiro passo para iniciar uma nova amizade. Respeito muito isso e comemoro. Algumas de minhas crônicas costumam gerar comentários bem depois de terem sido divulgadas. Alguém as descobre, lê e me escreve. Mas aquela em que falei sobre, em determinadas circunstâncias, eu suar apenas de um lado do corpo, divulgada em janeiro/2005, até hoje me rende comentários. Alguém que percebe ter a mesma “peculiaridade” no suar, geralmente jovens, após pesquisar no Google chegam ao meu texto, lêem e comentam comigo.  Já nem me queixo dos spams pois são inevitáveis, mas me livro deles facilmente. Só não aceito, como sempre disse, é o tal programa “anti-spam” dos provedores, programas que costumo chamar de “anti-amigos”. Tenho estado muito atento às investidas da marginália que inventa sempre fórmulas novas para tentar nos empurrar vírus de origens as mais variadas. Vade retro, cambada, comigo não. Reafirmo o que já disse um dia, há golpes e truques sujos, que não dão mesmo para se cair neles. Se alguns caem é ou por uma curiosidade mórbida, que acaba por derrubar sua segurança, ou por aquele “olho gordo” a que me referi numa crônica certa vez. É a tal mania de querer levar vantagem em tudo, e como a bandidagem é mais esperta, pimba… mais uma vítima. Depois ainda se queixam!! Nunca uso a tal quarentena até porque meu anti vírus pouco ou quase nada tem trabalhado. Minha primeira triagem de mensagens, repito, eu faço sempre dentro do meu provedor, o Terra. Só vem para o meu outlook o que eu seleciono. O resto apago dali mesmo. Por isso meu anti vírus, por sinal dos melhores, tem tempo de sobra para tirar uma soneca. Sugiro fazerem o mesmo. Não uso MSN nem Orkuts. Então, fechando o ano, mais esta etapa de trabalho e de vida, com mais de 600 crônicas já divulgadas, fora poesias, além das documentações fotográficas e das exposições de minhas “fotografias artesanais”, quero registrar meu sincero agradecimento aos que jamais faltaram com seu apoio ao meu trabalho sempre executado com muita autenticidade e respeito a quem me lê: À Irene Serra, da revista Rio Total, esta guerreira amiga que é responsável por eu estar aqui e por eu continuar a escrever sempre e sempre desde janeiro/2001. Devo tudo a ela, sem dúvida. Meu obrigado eterno. Às meninas do Sindicato dos Func. Do BACEN, a Michelle e a Lúcia, que me aturam há anos e nunca falham na atualização semanal da minha coluna no site do SINAL. Valem ouro.  À amiga Silvana Guimarães, mineira da melhor estirpe, que teve a gentileza de abrir um belo espaço para minhas poesias no seu GERMINA, REVISTA DE LITERATURA E ARTE. À amiga mais recente, a Valéria Eik, do Paraná, que abriu as portas do seu bonito CONEXÃO MARINGÁ para minhas crônicas, poesias e fotografias.  Ao amigo e poeta Victor Jerônimo e sua digníssima esposa, Mercedes Pordeus, meu abraço luso brasileiro. Quando aceitei o convite de vocês não pretendia mais assumir nenhum compromisso, mas como dizer não a pessoas tão lindas, tão amáveis, a um trabalho desenvolvido com tanto amor e competência que é o que vocês fazem no ECOS DA POESIA. Estou feliz por tê-los conhecido. Dizem que os últimos serão os primeiros, então ao amigo Fabio Rocha, poeta brilhante, webdesigner talentoso, estudioso profundo de Filosofia, além de Administrador de Empresas, muito, mas muito obrigado pelo seu incansável trabalho na atualização do meu site pessoal que você criou nos moldes com que eu sonhara mesmo em ter algum dia o meu espaço virtual.  E meu agradecimento final àqueles amigos e amigas que rotineiramente repassam meus textos em suas listas, transformando numa bola de neve a divulgação do meu trabalho, tanto no Brasil como no exterior. São também meus anjos da guarda reais a realizar uma tarefa virtual que não tem preço que pague.  Fechando o ano, meus votos antecipados de um Feliz Natal para todos e que no novo ano os seus melhores projetos de vida sejam realizados. Saúde, Paz e muito, muito amor para todos.

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