SOFIA FERNANDESDE BRASÍLIA
O documento do BC americano (Fed) que apontou o Brasil como a segunda economia emergente mais vulnerável –atrás da Turquia– foi recebido com desdém pela equipe econômica do governo.
A avaliação dentro do Ministério da Fazenda é de que o documento do Fed não é “robusto” pois há muita arbitrariedade na escolha das variáveis usadas e no recorte de tempo adotado pelo órgão dos EUA.
Um dos pontos mais criticados foi o período restrito usado para avaliar o comportamento da taxa de câmbio, de abril de 2013 a fevereiro, desconsiderando o comportamento cambial prévio dos países.
Dentro do governo há ainda a percepção de que o corte de estímulos do Fed (iniciado em dezembro e que a presidente do BC americano, Janet Yellen, já indicou que vai continuar) não teve e não terá impacto significativo na economia brasileira.
Fonte: Folha de S.Paulo