Edição 85 - 5/7/2013
2014 – O ANO QUE JÁ TERMINOU PARA OS 28,86%
Com o início do mês de julho morreram as esperanças de que nós, servidores do BC, pudéssemos ter qualquer pagamento em 2014 relativo ao acordo elaborado no âmbito do GT da Litigiosidade sobre as ações do reajuste de 28,86%.
O dia 1º de julho foi o prazo final para a apresentação de precatórios com direito a resgate no ano de 2014, e como já era previsto, os nossos não foram inscritos.
O assunto encontra-se, ainda, na Câmara de Conciliação da Justiça Federal aguardando que a AGU – Advocacia Geral da União, onde o processo dormita desde 27.2.2013, consiga ao menos definir qual de seus órgãos internos será o responsável pelo caso.
O descaso da AGU para solucionar o problema só não é maior que a falta de empenho da direção do Banco Central no mesmo sentido.
Ao encaminhar à AGU a documentação que vislumbrava uma perspectiva de celebração de acordo sobre o litígio, a direção simplesmente lavou as mãos para a questão, como se ali terminasse sua função.
A direção do BC parece ter se esquecido, completamente, de que o Grupo de Trabalho, criado no já longínquo mês de maio de 2011, visava à redução da litigiosidade entre a Autarquia e seus servidores, e que até agora não produziu nenhum resultado objetivo, o que só fez acirrar ainda mais os ânimos, já exaltados, no seio do funcionalismo.
Qualquer análise sobre o clima dentro da organização obrigatoriamente deverá levar em conta esta falta de empenho da direção do BC em solucionar a questão dos 28,86%.
Importante frisar que outros pontos levantados no âmbito do GT sequer continuam a ser discutidos, pois há mais de quatro meses suas reuniões estão suspensas.
O SINAL está fazendo sua parte e, conforme noticiado no Apito Brasil nº 76, de 14.6.13, ajuizou a obrigação de pagar os valores atrasados de uma das ações judiciais (Cód.106).
Cumprindo o prometido naquela mesma publicação disponibilizamos aqui os valores individuais para consulta dos filiados. Relembramos que esses valores abrangem o período de jan/1993 a maio/2013 e não são definitivos, pois o BC poderá questioná-los.
O SINAL continua em defesa de que o reajuste seja para todos os servidores, pois entende que a remuneração salarial não é individual, mas sim para o cargo.
Pela justiça e legalidade de nossas ações lutamos pelos 28,86% para todos.
Lutemos juntos.