2021: O ANO DA VACINA!

2021: O ANO QUE CUSTOU A COMEÇAR!

O ano de 2021 começou com um grande anticlímax: a Pandemia que se estendeu durante todo o ano de 2020, porque não foi adequadamente combatida.

Segundo o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, em depoimento à CPI da Pandemia, o Brasil poderia ter sido o primeiro país do mundo a iniciar a vacinação, pois, segundo ele, o Butantan tinha vacinas prontas em dezembro do ano passado, mas por falta de um contrato com o Ministério da Saúde e por impedimentos regulatórios, a vacinação não começou naquele momento.

Tivemos que suportar um processo lento de vacinação que só agora, um ano depois, chegou a um número superior a 60% da população com 2 doses ou dose única.

O Sinal-RJ, como já havia feito em 2020, manteve a sua postura de que “O SINAL-RJ É PELA VIDA!”.

Com essa postura, foram distribuídas cerca de 2.000 Máscaras de Proteção para Servidores do Banco – Filiados ou não – e Trabalhadores “Terceirizados”, e também cerca de 1.500 “Ímãs de Geladeira” com Telefones Úteis de Atendimento Médico.

Além disso, o Apito Carioca e demais Meios de Comunicação do Sinal-RJ publicaram dezenas de textos e vídeos referentes ao enfrentamento da Pandemia.

E não foi só isso: em sua Campanha de que vidas dos Servidores importam, incitou o DEPES a não expor os Servidores do BCB ao risco de contaminação com uma volta prematura do trabalho presencial.

No Congresso Nacional, a luta foi travada contra a PEC 32/2020, que buscava implantar o desmonte do Serviço Público, com a entrega de amplos setores à iniciativa privada.

O maior ataque do governo à Sociedade, ao Serviço Público e aos Servidores Públicos sofreu nova derrota em 2021.

Segundo a Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, a Proposta não entrará na pauta da Câmara dos Deputados em 2021.

Com isso, Paulo Guedes perde força na tentativa de impor sua nefasta “Reforma Administrativa”.

Por outro lado, o famigerado Decreto 10.620, que empurra os Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas para uma Unidade Gestora Únicos (UGU) sob a responsabilidade do deficitário INSS, avançou com um cronograma que marcou as transferências dos dados das autarquias e fundações.

O único consolo é a postergação para que fossemos a última autarquia a fazê-lo, em setembro de 2022.

Até lá teremos que buscar todas as formas possíveis para obstar esta medida.

Quanto à possibilidade de um reajuste salarial, após uma Fake News de um reajuste de 5%, fomos alijados de qualquer reajuste na peça orçamentária para 2022.

Mas para a nossa surpresa e de outras categorias, foi com indignação que recebemos a notícia de que o Presidente Bolsonaro negociou R$ 1,7 bilhão para conceder reajustes exclusivamente para os profissionais da PF e algumas outras Categorias da área de segurança.

A começar pela Receita Federal, mas logo se espalhando pelas demais Categorias, a reação foi imediata.

No Banco Central, 45 chefes de unidade da Instituição enviaram carta ao presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, e também aos diretores, em que expressam “profunda estranheza e indignação às tratativas para reajustes salariais a determinadas categorias do serviço público, alijando outras”.

A construção de um calendário de mobilizações já se iniciou, a começar pela cobrança ao presidente Roberto Campos Neto para que se posicione.

O ano de 2021 ainda não acabou e pelo jeito não acabará tão cedo.

A mobilização da Categoria deve fazer valer o que já deveria ter acontecido em janeiro deste ano, quando pela segunda vez seguida ficamos sem qualquer reajuste salarial.

Mas nunca é tarde…

Um Feliz 2022!!!

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