Edição 058 - 14/08/2015

E nós? E o Banco Central do Brasil?

 

AGN, segunda-feira, 17/08, às 10h, na entrada da ADRJA, com a seguinte pauta:

Que se discuta na mesa setorial a respeito da jornada de trabalho, 
conforme proposta da assembleia de 11/8/2015 em Brasília.

AGR, no mesmo horário, para prestar 
informações sobre a Campanha Salarial.

Desça! Participe!
Juntos somos fortes!

 


Receita Federal inicia paralisação e rejeita desprestígio de sua carreira

Leia abaixo, os principais trechos da matéria da Folha de São Paulo, de 13.08, referente à paralisação dos funcionários da SRF

A Receita Federal parou. Principal engrenagem da máquina pública, responsável pela arrecadação de tributos federais, sem ela o governo não paga suas contas, não investe, não combate a sonegação, trava o país (…).

Na tarde da última quarta-feira (12), o secretário da Receita, Jorge Rachid, tentava conter o incêndio. Reuniu-se com os dez superintendes regionais. Pediu apoio para reverter o levante na categoria. Não obteve sucesso. Com a exceção da 1ª Região (Centro-Oeste), 8ª (SP) e 9ª (PR e SC), praticamente todos os inspetores e delegados do fisco pediram exoneração de seus cargos. Nas demais posições de chefia abaixo desses postos, o quadro se repete em todo o país.

Estima-se hoje no fisco que cerca de 90% dos auditores em função de chefia pediram exoneração. Concluíram que não vale a pena. A insatisfação na Receita é grande há muitos anos. Paulatinamente, desde o início de seu primeiro mandato, o governo da presidente Dilma Rousseff promove cortes no orçamento do fisco e/ou não reajusta os benefícios dos auditores.

A gota d´água que faltava caiu no copo na noite de terça-feira (11), quando o Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou incluir na PEC 443 os auditores da Receita. A proposta de emenda à constituição 443 — um dos itens da chamada “pauta-bomba” do Congresso— vincula o salário dos servidores da Advocacia-Geral da União e das procuradorias estaduais a 90,25% do ganho dos ministros do STF.

 

E nós? E o Banco Central do Brasil?  Nosso caso é muito parecido com a SRF, pois nossa atuação profissional influencia profundamente os destinos da nação e assim como eles, há vários anos vimos perdendo poder de compra em nossos salários e atribuições fundamentais em nossa carreira, com o agravante que, recentemente, surgiram ameaças de redução do nosso papel fiscalizador. 

Os servidores da AGU, dentre eles nossos colegas da Procuradoria do BCB, se mobilizaram e deram o primeiro passo para o reconhecimento do seu valor.  E nós? O que nos resta fazer?

Segunda-feira, às 10h, temos um encontro marcado na porta do Banco – uma Assembleia Geral Nacional -, para decidirmos a nossa vida. Não falte. Teremos informes sobre a situação nacional e então, decidiremos o que fazer.

(*) Leia a integra da matéria sobre a decisão da Receita Federal, em nosso site: Http://www1.folha.uol.com.br/paywall/login-colunista.shtml?http://www1.folha.uol.com.br/colunas/leonardosouza/2015/08/1668148-receita-federal-para-e-se-torna-novo-risco-para-ajuste-fiscal.shtml

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