Os debates salariais caminham para o momento decisivo. O que for alcançado nos próximos dias surtirá efeito por alguns anos. Poderá ser uma contribuição compulsória, arrancada de cada um de nós para o ajuste fiscal, ou o mais alto grau de reposição inflacionária que consigamos conquistar, de modo a permitir ao servidor cuidar de si e de sua família e, nesse diapasão, encontrar a energia necessária para bem cuidar do Estado brasileiro.

Depende de você, colega. Depende da sua disposição de buscar justiça.

Para amanhã, 12, os servidores do Banco Cenral decidiram cruzar os braços por 24 horas.

Hoje é dia de avaliação da nossa disposição de luta.

A assembleia geral nacional em curso irá aferir se seguimos dispostos a parar e, em seguida, a data de deflagração do movimento paredista: dia 12, como decidido, ou, como indica o sindicato, dia 17, segunda, por pelo menos 24 horas.

Longe de agir como as autoridades da Receita, que se movem para conter a iminente rebelião naquele órgão, o presidente Tombini e a diretoria colegiada parecem já ter parado, quando o assunto é a valorização do corpo funcional. Merecem uma visita hoje, logo após a AGN.

Você terá,  na assembleia de hoje, duas opções: submeter-se ou ir à luta. Dentro do Banco, no Congresso, no Mpog, na imprensa, nas ruas. Em todos os terrenos onde a nossa voz possa ser ouvida.

Não deixe de votar. Não terceirize a sua decisão e a sua luta.

E no Congresso?

Ponto de interesse das carreiras da Casa é a possível apreciação de duas emendas à PEC 443 que, com diferentes formulações, podem incluir na proposta carreiras ligadas à tributação. São as emendas nº 7 e nº 11.

O Sinal estará acompanhando o movimento, avaliando a possibilidade de apoio parlamentar à submissão a plenário da PEC 147-A, das carreiras de nível superior do núcleo financeiro, que tem a si apensada a PEC 391, que atende a carreiras de fiscalização das três esferas.

Todos estão convidados a ajudar nos trabalhos.